União da Vitória e mais duas cidades têm situação de emergência homologada

A Defesa Civil do Paraná divulgou o novo boletim sobre a situação das chuvas dos últimos dias, em que atualiza para 38 mil o número de famílias afetadas em todo o Estado. União da Vitória, Paulo Frontin e Pitanga, nas regiões Sul e Central, que sofreram com os alagamentos, tiveram os seus decretos municipais de situação de emergência homologados pelo Governo do Estado, totalizando nove cidades nestas circunstâncias.

União da Vitória e mais duas cidades têm situação de emergência homologada

Foto: Augusto Lindner/IAT-PR

O reconhecimento facilita o acesso a recursos e linhas de financiamento do Paraná Recupera, como já ocorre com Cascavel, Mangueirinha, São Jorge D’Oeste, Pinhão, Paula Freiras e Rio Negro.

Segundo o relatório mais recente da Defesa Civil, os locais mais afetados são União da Vitória (9.000 pessoas), Rebouças (6.636), Pitanga (5.217), Jardim Alegre (2.800), São Jorge d’Oeste (1.600), Peabiru (1.520), Cascavel (1.350), Jaboti (1.003), Grandes Rios (1.000), Mangueirinha (822), Curitiba (800), Ivaiporã (691), Paulo Frontin (660), Pinhão (599), Paula Freitas (520), Irati (501), Araucária (495) e Sulina (300). A atualização também contabiliza 4.042 casas danificadas.

No total, 2.149 pessoas permanecem desalojadas (em casas de amigos ou parentes), enquanto outras 3.577 estão desabrigadas (temporariamente em abrigos públicos). Ao todo, 64 municípios registraram algum tipo de impacto.

Recuperação de Maringá e região

Na quarta-feira, 11, a Copel realizou um mutirão com mais de 600 eletricistas de todas as regiões do Estado nas ruas de Maringá e Sarandi para a reconstrução das redes de energia. As estruturas foram severamente danificadas por rajadas de vento de mais de 110 quilômetros por hora, no que foi considerado o pior evento climático do município segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

A empresa já recebeu mais de mil chamados emergenciais em Maringá, dos quais 90% já foram solucionados. De acordo com a Defesa Civil maringaense, 453 árvores caíram em decorrência do temporal. Outras 47 tombaram parcialmente, e houve ainda 74 galhos partidos. A maior parte dos estragos se concentrou nos bairros da Zona Norte de Maringá e na divisa com Sarandi. Estima-se que aproximadamente 5 mil domicílios ficaram sem luz em Maringá e 500 em Sarandi.

Na quarta-feira, o mutirão entrou na reta final, com os últimos atendimentos nas áreas rurais das cidades vizinhas de Marialva e Mandaguari, e a troca de 67 postes em execução nas áreas urbanas de Maringá e Sarandi.

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