Milho no Monjolo – 09 de dezembro de 2022

Crônicas do Belvedere 

Uma coletânea de crônicas escritas por componentes da Academia Paranaense de Letras (APL) foi lançada nesta semana, com o selo “Edições Belvedere”. A coletânea “Crônicas do Belvedere” é o primeiro livro com essa marca, que está sendo criada pelo artista plástico Miran, pseudônimo artístico de Frederico Miranda Diniz. Participam na coletânea escritores como Roberto Muggiati, Dante Mendonça, Ernani Buchmann, Paulo Vítola, Paulo Venturelli (autor do livro “Helena Kolody: Investindo no Próprio Tom”, lançado em meados do mês de outubro passado), Luci Collin, Nilson Monteiro, Etel Frota, Antônio Carlos Carneiro Neto, Marta Morais da Costa, Adélia Maria Woellner, Rafael Greca de Macedo, Adherbal Portes de Sá Júnior, Albino Freire, Antônio Celso Mendes, Guido Viaro, Márcio Renato dos Santos e Roberto Gomes.


Efemérides da ACL

Fundada em 30 de outubro de 1920 com o objetivo de cultivar a língua vernácula e promover a literatura, os valores culturais e as artes em geral; e preservar, promover e divulgar a obra literária dos seus patronos, fundadores e acadêmicos, a ACL – Academia Catarinense de Letras realizou na segunda-feira, dia 31/10, uma reunião híbrida (presencial e com a participação dos membros pelo YouTube) para registrar a data. Além disso, a Academia Catarinense de Letras aproveitou o ensejo para homenagear o professor, escritor e acadêmico Deonísio da Silva, recentemente indicado ao Prêmio Nobel de Literatura de 2022, anúncio feito oficialmente quando da escolha da escritora francesa Annie Ernaux. Em Nota Oficial, a Academia Catarinense de Letras externou aos seus acadêmicos e à comunidade catarinense a satisfação e a honra de histórica conquista literária, em nível estadual e nacional. (…). A Academia Catarinense de Letras (ACL) é a entidade literária máxima do Estado Brasileiro de Santa Catarina. Surgiu como Sociedade Catarinense de Letras, graças ao entusiasmo e liderança de José Artur Boiteux, que empresta o nome à sua atual sede na Avenida Hercílio Luz, em Florianópolis. A ideia de criar em Santa Catarina a sua Academia já havia sido lançada por duas vezes na década anterior pelo então jovem escritor Othon da Gama Lobo d’Eça. Em 1924, inspirando-se na Academia Brasileira de Letras, a Sociedade passa a ser denominada Academia Catarinense de Letras. Na época ainda estavam vagas dezesseis das quarenta cadeiras. Diferentemente de suas congêneres, desde o início a ACL teve mulheres em seus quadros. Delminda Silveira foi a primeira titular da cadeira de número 10 e Maura de Senna Pereira a primeira titular da cadeira 38. Composta por quarenta escritores nascidos ou que fizeram sua história em Santa Catarina, as cadeiras na entidade são vitalícias, ou seja, membros novos só podem ser escolhidos após o falecimento de algum membro atual. Quando uma cadeira está vaga, a Academia realiza uma eleição para escolher o novo membro. Qualquer pessoa pode se candidatar à vaga. Conforme o artigo 9º do seu Estatuto, “pode candidatar-se à vaga autor de expressão cultural nascido ou com residência no Estado de Santa Catarina por mais de vinte anos e que tenha publicado obra de reconhecido mérito no campo das Letras, não sendo admitidas obras em coautoria nem textos esparsos”.

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