Milho no Monjolo – 15 de julho de 2022

Jornalista Lulu Augusto 1

A Lei Municipal nº 4.986, de 30 de novembro de 2021, denomina de “Travessa Jornalista Lulu Augusto”, em justa e merecida homenagem à Jornalista Lulu Augusto, o trecho da via localizada entre o Eixo da Rede Ferroviária Federal e a Intersecção com a Rua Prudente de Morais, que une União da Vitória (PR) a Porto União (SC). Ressalte-se que, em Porto União, a Lei Municipal no 4.766, de 28 de outubro de 2021, também denomina de Jornalista Lulu Augusto o trecho catarinense da mesma via.


Jornalista Lulu Augusto 2

Lulu Augusto é o cognome da confreira e velha amiga Maria Daluz Augusto, nascida no dia 15 de março de 1930, em União da Vitória, Paraná. Ainda jovem, ela foi co-fundadora do Jornal Literário “Jandaia”, em Curitiba, Paraná. Tida e havida como a primeira mulher no jornalismo da Beira do Iguaçu, Lulu Augusto trilhou os caminhos da cultura, da crônica social, da novela, da prosa e da poesia. Na novela escreveu “O Crime do Iguaçu” que contou em detalhes o martírio da menina Zilda Santos, com apenas 13 anos de idade, mantida prisioneira por mais ou menos uma semana, seviciada e morta, no ano de 1948, na antiga zona de meretrício, conhecida como “Xeringa”, atualmente a respeitável Rua Cruzeiro. A referida novela foi apresentada aos microfones da antiga Rádio Difusora União ZYD-3, atualmente CBN Vale do Iguaçu. Vale lembrar que a autora participou na novela, como produtora, roteirista, diretora e atriz. Além disso, Lulu Augusto criou os Programas “Falando Francamente” e “A Vida Em Espiral”. Foi agraciada com a Medalha de Honra Ao Mérito, conferida pela Maçonaria do Paraná, representada pelo confrade e venerável João Darcy Ruggeri. Deixou ainda um livro inédito de poesias. Pena que não foi publicado a tempo e modo, mas este Colunista teve o prazer de lê-lo no original. Por fim, durante muitos anos, Lulu Augusto administrou o Jornal Caiçara e as Revistas “Em Voga”, “Atual” e ‘Perfil’. Na obra “Mulheres Fazedoras”, um dos textos que chama a atenção aborda o tema “Lulu Augusto e o Jornal Caiçara: Protagonismo Feminino no Jornalismo do Interior Paranaense”, assinado pela jornalista, mestre e doutora Elaine Schmitt e Karina Janz Woitowicz. Maria Daluz Augusto, a inesquecível Lulu Augusto, morreu no dia 13 de março de 2016.


Dario Velozzo

No final da tarde da última segunda-feira, dia 11, a Biblioteca deste Colunista foi enriquecida com mais um livro. O escritor e velho amigo Caio Ricardo Bona Moreira brindou-me com o livro “Os Tempos de Dario Vellozo: Poesia e Magia”, com 295 páginas. A obra é originária da sua Tese de Doutorado defendida perante a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e aborda a vida e obra do poeta simbolista Dario Vellozo (1869-1937), curiosa figura que viveu em Curitiba, Paraná no final do Século XIX e início do Século XX. Sensibilizado, agradeço a gentileza!


A última

A Coluna de hoje é dedicada ao professor Euclides Celito Riquetti, nascido no dia 23 de novembro de 1952, em Capinzal, Santa Catarina. Formado em Letras/Inglês pela Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras, de União da Vitória, Paraná, a antiga FAFI, atualmente Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Professor Aposentado, Palestrante, Pesquisador. Escreve poemas e crônicas. Numa postagem datada do dia 28 de outubro de 2012, ele contou a “História do Xixo”, um alimento à base de carne bovina e suína, originário no Brasil, numa festa realizada no Salão Paroquial da Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, atualmente Catedral, de União da Vitória, Paraná.

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