Milho no Monjolo – 16 de dezembro de 2022

Nota oficial 

O professor e escritor catarinense Deonísio da Silva foi indicado pela Academia Internacional de Escritores Brasileiros para o Prêmio Nobel de Literatura de 2022. Ele é titular da cadeira 5 da Academia Catarinense de Letras (ACL) e integra a Academia de Ciências de Lisboa. A notícia da indicação foi divulgada quando do anúncio de que o honroso Título Literário Mundial foi conferido à escritora francesa Annie Ernaux. Deonísio da Silva é autor de mais de 30 livros, vários deles publicados também no exterior e agora passa a integrar a seleta lista de nomes indicados para o Prêmio Nobel de Literatura, como Jorge Amado e Carlos Drummond de Andrade. Na Nota Oficial da ACL, o escritor e Presidente Salomão Ribas Junior destacou o fato histórico da literatura e da cultura de Santa Catarina, prestando homenagem ao premiado escritor, um dos mais ativos participantes dos eventos da Casa de José Artur Boiteux. Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, o catarinense é um dos maiores conhecedores da origem das palavras, tendo lançado “best-sellers” por várias Editoras. Depois de dirigir Editoras Universitárias, vem atuando também como editor no Grupo Editorial Almedina, onde está apresentando vários escritores catarinenses, que estão sendo publicados no Brasil e em Portugal, entre os quais Miro Morais, Moacir Pereira e Péricles Prade; mas não apenas da Academia Catarinense de Letras. Este ano estreia, por exemplo, a revelação de autora, a catarinense Elza Galdino. Entre os livros com maior sucesso de Deonísio destacam-se “Avante, Soldados: Para Trás”, “Teresa D’Ávila” e “Stefan Zweig Deve Morrer”, Deonísio da Silva não é iniciante em grandes premiações. A obra “Avante, Soldados: Para Trás” foi agraciada com o Prêmio Internacional Casa de las Américas, título cujo Júri contou com a presença de José Saramago, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1998. Um de seus livros mais disputados nas livrarias, academias, universidades e em outros circuitos culturais é “De onde Vêm as Palavras”, com 1.192 páginas, que está na 18ª Edição pela Almedina. O Prêmio Nobel de Literatura foi criado pelo químico e empresário Alfred Nobel, inventor da dinamite em 1867. O sueco doou a maior parte de sua fortuna em testamento para a criação de Prêmios de Física, Química, Medicina, Literatura e Paz. O Prêmio de Economia foi criado anos mais tarde.


Acervo histórico municipal 

A história de União da Vitória terá um novo espaço em pouco tempo. O Acervo Histórico do Município está sendo criado e ficará aberto para consulta da comunidade na Estação União. Nele estarão disponibilizados arquivos que contam a história do município e que estavam guardados em um sótão na sede da antiga prefeitura. O projeto de criação do acervo está sendo coordenado pela secretária da Cultura, Francielle Misturini que explicou que “o acervo surgiu da necessidade de ter um local aonde se conta a história de União da Vitória, aonde se consiga encontrar documentos históricos, livros históricos. Porque cada um conta uma história diferente do município, e como Secretaria da Cultura é preciso ter documentação para contar a história”, afirmou a secretária. Os arquivos estão sendo separados, recuperados e catalogados e ficarão à disposição da comunidade para consulta. “A partir desse material, nós mesmo quanto secretaria, as escolas, a Academia de Letras, historiadores terão um espaço maravilhoso para fazer consulta a todo material histórico”. Além de documentos e imagens que conta a história do município, o Acervo Histórico também terá objetos e contará um pouco da história da Rede Ferroviária – RFFSA. O trabalho está sendo desenvolvido em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR), que já tem um comodato com o Iphan, do acervo da RFFSA e também está atuando na elaboração do Acervo Histórico do Município. O Acervo está em fase de catalogação, e deverá estar pronto para a visitação e consulta ainda este ano.

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