Bolsonaro está para além dos partidos

O descaso do presidente na escolha da nova legenda mostra a força do discurso antissistema

Por Thomas Traumann

 

A maior diferença de Jair Bolsonaro com outros líderes da extrema direita é a ausência de um partido para ecoar suas propostas, como a Liga do italiano Matteo Salvini, o Fidesz do húngaro Viktor Orban e o polonês Lei e Justiça. Donald Trump nunca teria sobrevivido aos ataques do establishment liberal americano sem as conexões do Partido Republicano e a francesa Marine Le Pen jamais teria uma carreira se não houvesse tomado o partido do pai. Bolsonaro, no entanto, opera em outra sintonia.

 

O presidente está perto de se filiar pela nona vez, agora no Patriotas. Ele que já foi do PDC (1988-93), PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017) e o PSL (2018-2019), vai assumir mais uma legenda de aluguel em troca da autonomia completa sobre a campanha e os candidatos. O Patriota é uma dessas siglas gelatinosas que no passado, com o nome de Partido Ecológico Nacional, tentou ser o abrigo de Marina Silva.

 

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