As nossas pontes ferroviárias

Os projetos para construção de ferrovias no Brasil começaram em 1835, incluindo o ramal São Paulo/Rio Grande do Sul, passando pelos estados do Paraná e de Santa Catarina, denominado posteriormente de Rede Viação Paraná Santa Catarina (RVPSC) e depois de Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA).

Para a implantação daquele que acabou sendo um gigantesco entroncamento ferroviário em Porto União da Vitória, apesar de divididas em 1916 em consequência da definição de limites territoriais dos estados do Paraná e de Santa Catarina.


A primeira ponte não resistiu uma enchente

A primeira ponte, bem no início do século passado, construída com estruturas de madeira, não resistiu uma enchente do rio Iguaçu.


A segunda ponte com pilares de pedras e arcos

Aí foi construída a segunda ponte, com bases de sustentação de pedras e arcos, passando a resistir o peso das composições dos trens e a força as águas quando o nível do rio subia em períodos de fortes períodos de chuvas na extensão da bacia hidrográfica do Iguaçu.


A terceira ponte, com estrutura reforçada

Na metade do século passado, a terceira intervenção de melhoria e reforço da ponte, com a construção de novos pilares e a substituição dos arcos por estruturas metálicas retas, já com a denominação de Ponte Ferroviária Machado da Costa.

Com a erradicação da malha ferroviária em parte do Centro-Sul do Paraná, a ponte ferroviária foi adaptada para passagem, com sentido único, para automóveis, veículos de pequeno porte e motociclistas, sendo mantidas passagem para pedestres e ciclistas.

Agora, com a nova, majestosa e moderna Ponte Rodoviária José Richa, a terceira ponte ferroviária tem suas passarelas exclusivas para pedestres e a pista central para motociclistas.


Precisa de atenção especial

Continua de grande importância para a ligação com São Cristóvão. A Ponte Machado da Costa, contudo, precisa, com a máxima urgência, de atenções especiais, porque mesmo sendo de metal e de concreto, sofre as consequências do tempo.

Um problema que deve ser levado a sério pela administração municipal, lembrando, também, que se trata de um dos nossos valiosos patrimônios históricos.

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