Excepcionalmente na primeira edição de 2022, o ano do bicentenário do Brasil!

Nesta primeira edição de 2022 do Jornal O Comércio, excepcionalmente, abro uma exceção aos objetivos para os quais este espaço foi criado – Uma Visita ao Passado -, especialmente para destacar a importância do ano que está ainda no seu 7º dia, 2022.

Mas, a partir da próxima edição volto, preferencialmente, com fotos e textos explicativos à normalidade de meu mister de trazer aos eleitores de O Comércio fatos importantes, principalmente a partir de 1966 quando, a convite do saudoso Arí Milis, iniciei minha relação com o Jornal.

2022, um ano importante

2022 será um ano muito importante, apesar de ainda estarmos passando por momentos apreensivos com a pandemia da Covid-19, que tirou 244 vidas nas cidades irmãs: 97 em Porto União e 147 em União da Vitória.

Centenas, contudo, diagnosticadas, conseguiram se recuperar graças ao dedicado trabalho das secretarias de Saúde, notadamente de seus profissionais que atuam na linha de frente e a eficaz vacinação, principal responsável pela preservação de muitas vidas.

O prefeito de Porto União, Eliseu Mibach, foi reeleito e já estava preparado para enfrentar, com a estrutura da Saúde, o problema.

O prefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, vice-prefeito na gestão anterior, também estava preparado para o enfrentamento da pandemia.

Os secretários de Saúde Marivaldo dos Reis Santa Isabel (Porto União) e Fernando Ferencz (União da Vitória) cumpriram rigorosamente com suas missões.

Até a quarta-feira, 05, nos boletins das secretarias municipais de Saúde de Porto União e de União da Vitória, o registro animador de nenhuma morte, apenas alguns casos diagnosticados.

Com o avanço da vacinação, agora também das crianças de 5 a 11 anos, que deve ser iniciada ainda em janeiro, bem como todos aqueles cuidados recomendados, como o uso de máscaras, higienização com álcool em gel e aglomerações, com certeza vamos poder viver grandes emoções no decorrer do ano, depois desse perverso interregno causado pela pandemia.

2022, um ano político, que terá grande movimentação, com a eleição de deputados estaduais, federais, um senador, governador e presidente da República.

Nossa atenção está concomitantemente ligada, claro que ao pleito no país, mas por razões especiais aos estados de Santa Catarina e do Paraná.

Além de todo o processo relacionado às eleições, outros eventos – muitos interrompidos – podem ser novamente realizados.

Como as comemorações – em março – do aniversário de União da Vitória e de Porto União – em setembro.

O bicentenário do Brasil

O principal, no dia 7 de setembro, o aniversário do bicentenário da Independência do Brasil, que deve cobrir o país de verde-amarelo.

E como no sesquicentenário, em 1972, que muitos da minha geração vivenciaram com emoção e amor à Pátria – Pátria Amada Brasil – já estava definitivamente em nossos corações…

Que a pandemia fique para trás para que os brasileiros possam comemorar com forte sentimento de patriotismo o bicentenário do Brasil, porque sentimento pátrio independe em qualquer circunstância de ideologia política.

Em outubro, as eleições, que espero sejam realizadas dentro do mais absoluto respeito aos ditames da lei, fortalecendo o estado de direito e a democracia.

E em novembro e dezembro, excepcionalmente, e não tradicionalmente como acontece nos meses de junho e julho, a 22ª Copa do Mundo, no Catar, no Oriente Médio. Já classificada, a seleção brasileira vai, como sempre, participar.

2022, que marca meus 56 anos ligados ao jornalismo (rádio e jornal), vai, espero, que minha vida aos 77 anos como aconteceu ao querido amigo Caio Soares, que nos deixou nesta terça-feira, 04, não seja interrompida, não porque tenho medo da morte, mas porque ainda posso ser útil.

Caio, que nos deixou um acervo fotográfico histórico fantástico das cidades irmãs, era filho do saudoso doutor Lauro, prefeito de Porto União, vice-prefeito e deputado por União da Vitória, que como médico salvou minha vida aos 11 anos de idade.

Espero viver as emoções do bicentenário, como vivi do sesquicentenário do Brasil em 1972, país escolhido por meus ancestrais poloneses para ser um de seus descendentes: filhos, netos, bisnetos e tataranetos da nossa amada Pátria!

Caio Soares morreu nesta terça-feira, vítima de uma pneumonia | Foto: Divulgação/TCE-PR

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