Hélio Juk, aluno do nonagenário colégio São José

A atual geração de Porto União e União da Vitória, com certeza, não lembram de alguns alunos do Colégio São José, que completa 90 anos. E que chegaram, após à conclusão de suas formações em instituições superiores de ensino, principalmente nas capitais paranaense e catarinense, a ocupar posições importantes, nos mais diversos segmentos, inclusive da vida pública em Santa Catarina, no Paraná, e em órgãos do Governo Federal.

Os Colégios São José, Santos Anjos, Professor Serapião, Túlio de França, Balduíno Cardoso, Germando Wagenfuhr, Astolpho Macedo de Souza, Bernardina Schleder, tanto de Porto União (SC) como de União da Vitória (PR), além de vários outros, foram e continuam sendo ferramentas essenciais para a formação de milhares de brasileiros e brasileiras das cidades geminadas do Vale do Iguaçu.


Doutor Hélio Juk

Um desses alunos do nonagenário Colégio São José foi Hélio Juk (foto) que frequentou a histórica instituição escolar e, era filho do saudoso professor Estevão Juk, que durante décadas foi um dos mestres mais inteligentes e respeitados de Porto União e União da Vitória.

Hélio Juk, aluno do nonagenário colégio São José

Foto: acervo Ivo Dolinski

Hélio Juk, que durante muitos anos foi titular do Ministério Público na Comarca de Porto União, aposentado e residindo em Curitiba, esteve recentemente em nossas cidades e deixou, em vídeo, depoimento de sua passagem como aluno do colégio, registrando fatos importantes da instituição, com detalhes emocionantes.

E, como promotor, Hélio Juk esteve sempre presente nas mais diversas atividades da comunidade, inclusive no Colégio Santos Anjos, no Clube Concórdia, no Rotary Club e na administração pública como interventor, por dois anos, de Canoinhas, nomeado pelo então governador Antônio Carlos Konder Reis.

+ Histórias do Vale do Iguaçu na coluna Uma Visita ao Passado

Somente os que, como eu, tiveram o privilégio de conhecer e conviver com o promotor Hélio Juk, tem condições de confirmar o quanto ele foi importante, não só como membro do MPSC, mas sobretudo como esposo, pai e membro dedicado da comunidade. E como destacado no início do texto: sempre presente nas mais variadas atividades relacionadas à sociedade, em todas as suas áreas.


Histórico do Colégio São José

“Os imigrantes alemães, na maioria protestantes, criaram juntamente com os católicos de Porto União a chamada “Escola Alemã”, que recebia ajuda financeira do Governo Alemão.

Com o passar do tempo, a Escola Alemã ficou predominantemente nas mãos dos protestantes. No ano de 1931, os Padres Franciscanos mudaram-se para um novo convento, a atual Casa Paroquial, abrindo, desta maneira, espaço para a criação de uma nova escola.

No ano seguinte, foi fundada, por Frei Clemente e Frei Guilherme, a Escola Paroquial São José, que serviria também como internato. Começou a funcionar nas dependências da antiga Casa Paroquial, onde funciona hoje a Apae em Porto União.

A fundação da escola foi por razões pastorais, desta forma os católicos puderam mandar seus filhos para serem educados dentro da religião católica.

A Escola Paroquial São José foi inaugurada em 15 de fevereiro de 1932 e começou suas atividades com 47  alunos.

A escola funcionava em duas salas, uma com 1ª e 2ª séries do primário e outra com 3ª e 4ª séries. No início do funcionamento da escola, foram seus primeiros professores Frei Clemente e Frei Guilherme, e havia também dois professores leigos: Pedro Weinand e Aleixo Schimidt, que ministravam todas as matérias.

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Em 1935, o então Bispo de Lajes, Dom Daniel Hostin, passou o colégio aos cuidados da Congregação dos Irmãos Pobres de São Francisco, congregação fundada em 1857 pelo professor João Felipe Hoever, na cidade de Aachen na Alemanha”.


No caminho do Centenário

O resumo faz parte do Histórico do Colégio e foi repassado pela atual direção, que vem realizando um trabalho notável, que honra a história da instituição e com todas as transformações do desenvolvimento que o ensino moderno requer, caminha celeremente para o seu Centenário.

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