O movimento de asfaltamento da BR-476 e como a BR-153 chegou à região

O asfalto da BR-476 (Rodovia do Xisto) chegou a São Mateus do Sul e parou no final de década de 60. Alfonso Franisco Ulrich (saudosa memória), presidente da Associação Comercial e Industrial de Porto União da Vitória comandou todos os empresários e iniciou campanha junto aos governos estadual e federal para que o asfalto da BR-476 chegasse a União da Vitória. O objetivo foi alcançado e o projeto foi concluído, com a inauguração, exatamente no local onde está aquele marco um pouco adiante da empresa Somapar, com a presença dos saudosos ministro Mario Andreazza, governador Pedro Viriato Parigot de Souza e prefeito Tancredo Benghi. Alfonso Ulrich foi o primeiro vice-prefeito de União da Vitória na segunda gestão de Domício Scaramella.

O movimento de asfaltamento da BR 476 e como a BR-153 chegou a regiao

Alfonso Franisco Ulrich. Foto: Ivo Dolinski


Uma grande conquista

Foi, no meu entendimento, salvo algum engano de minha parte, a maior de todas as conquistas da então Associação Comercial e Industrial de Porto União da Vitória. Mais tarde, já separada de Porto União por questões legais, a Associação Comercial e Industrial de União da Vitória foi fundamental na ajuda para outra grande conquista, mas do lado catarinense: o asfaltamento do trecho Porto União/Irineópolis/Canoinhas. Pois, como a BR-476 que parou em São Mateus do Sul, o trecho da BR-280 parou em Canoinhas.

A pressão foi tão grande junto ao governo de Jorge Korder Bornhausen, que Esperidião Amin, como secretário dos Transportes, mesmo sendo uma rodovia federal, assumiu o asfaltamento de Porto União a Canoinhas, mas cortou o trecho da ligação do Pintado até a BR-153. Atualmente, é grande o pleito para que essa ligação seja asfaltada, pois é fundamental para diminuir o movimento de que atravessa grande parte do quadro urbano das cidades. Esperidião Amin foi eleito governador em 1982, concluiu a obra e inaugurou em

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Depois da BR-153 (Transbrasiliana)

Acho que ninguém sabia de nada, apenas que existia um projeto para o asfaltamento da BR-153, rodovia destinada a ligar o Norte do país com o Sul. Mas o projeto original (claro que não existe mais), vinha lá da região de Irati, passando por Porto União na região da Cachoeirinha/São Miguel/Matos Costa/Caçador e Vale do Rio do Iguaçu.

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Mas, economicamente, partindo de União da Vitória/General/Carneiro/ até o trevo da BR-282, que estava apenas projetada, era na época mais importante, principalmente por causa da empresa Sadia, cujo diretor-presidente era Atílio Fontana, então senador da República (biônico) nomeado. Os mais antigos (como eu) lembram que a nova e moderna estrada ficou conhecida como “Rodovia da Sadia”, porque era grande o movimento de caminhões que transportavam produtos da empresa sediada em Concórdia (SC), agora espalhada por todos os cantos do Brasil. Desde sua inauguração, na década de 80 do século passado, a BR-153 (Transbrasiliana) já passou por várias mudanças, mas a mais significativa foi através de ações do então deputado federal Airton Bernardo Roveda. Agora, está novamente precisando de ações do Ministério de Infraestrutura e Logística do Governo Federal.

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