As manifestações em SC em defesa da democracia

Na medida em que se aproxima o feriado de 7 de setembro, aumenta a preocupação com atos de vandalismo e manifestações contrárias à democracia, principalmente em Brasília. Em Santa Catarina, entidades e instituições se manifestam sobre o clima que ronda a data da Independência. O Procurador Geral de Justiça (PGJ) Fernando das Silva Comin, se posicionou em sua conta nas redes sociais. Em recente encontro do Conselho Nacional de Procuradores Gerais (CNPG) o assunto foi tratado.  “Foi um ato de união em torno de um assunto que muito nos preocupa. O rompimento com o Estado Democrático de Direito vem assombrando o nosso país. Ninguém é contra a pátria, a família e a ordem. Essas palavras não podem, jamais, serem usadas como pretexto ou pano de fundo para golpes e ataques à democracia. Não podemos nos enganar. A liberdade e os direitos conquistados com muito sofrimento pelo povo brasileiro precisam de proteção. Por isso, o MPSC está atento a manifestações que agridam a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis.

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) também estampou em seu site oficial: “A Fiesc, de acordo com os preceitos constitucionais, dentro da ordem, do respeito aos símbolos nacionais e às instituições, reconhece o direito à livre expressão e às manifestações pacíficas e democráticas, como forma de construção de um País comprometido com a livre iniciativa, o diálogo, a liberdade, a harmonia e a independência entre os Poderes”, diz a nota.

O tema foi alvo da reunião desta segunda-feira (30) do Colegiado de Segurança Pública e Perícia Oficial de SC. Em nota, destacou: “O Colegiado de Segurança Pública e Perícia Oficial de SC informa que está acompanhando e as instituições de segurança estão prontas para garantir a ordem pública caso ocorram manifestações pelo Estado”.

Milhares de manifestantes são esperados em Brasília no dia 7 de setembro | Foto Arquivo/Agência Brasil

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