Movimento antivacina coloca em risco a saúde de milhares de catarinenses

Especialistas da área da saúde com embasamento científico e técnico defendem o imunizante pois acreditam que quanto mais pessoas protegidas menores os efeitos graves da doença, como internação, além da queda da transmissão. Em Santa Catarina, segundo a secretaria estadual da Saúde, 13 regiões continuam sendo avaliadas como de alto risco para doença e da variante Ômicron, agravada com a circulação de pessoas durante a temporada de verão, em praias de todo Estado. Por exemplo, Balneário Camboriú manteve a tradicional queima de fogos da virada reunindo centenas de pessoas. Já em Florianópolis as autoridades mantiveram a consciência de não realizar o evento. Aliás, a capital tem o maior índice de aplicação da primeira dose em crianças, segundo a Fiocruz. Na Alesc, o plenário arquivou essa semana o projeto do deputado Jessé Lopes, que tira a obrigação de tomar a vacina e apresentar o passaporte vacinal. Para ele a exigência fere direitos individuais. Enquanto isso, o Ministério da Saúde enviou para cá três novos lotes da Pfizer infantil e da Coronavac, para crianças e adolescentes. Enfim, com todos os estudos científicos em favor da vacinação, a rede de fake news insiste em confundir a população e causar resistência das comunidades sobre a segurança e eficácia da vacina. Atualmente as falsas informações que circulam, especialmente nas redes sociais, tem como foco a imunização nas crianças e adolescentes entre cinco e 11 anos de idade. Essa rede de desinformação, segundo as autoridades de Saúde, oferece risco à infecção e disseminação do vírus, inclusive de outros grupos etários. O movimento antivacina, de acordo com a ciência, cresce no mundo todo, não é exclusividade do Brasil e o remédio para isso é a informação de qualidade, aquela checada, apurada e veiculada por órgãos oficiais ou meios de comunicação de credibilidade.

Foto: Agência Brasil

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