Mulheres têm papel especial no programa SC Mais Moradia

O SC Mais Moradia, o programa de habitação popular lançado pelo Governo do Estado em solenidade no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, tem uma peculiaridade: a cessão de uso dos imóveis ficará em nome das mulheres. Com objetivo de atender 61 municípios de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em Santa Catarina, o projeto é uma parceria com as prefeituras, que ficarão responsáveis pela doação dos terrenos e a execução dos trabalhos. A meta é atender pessoas na pobreza ou abaixo na linha da pobreza, gente que está morando sob lonas. As casas serão inteiramente custeadas pelo governo, a um preço de até R$ 70 mil cada.

Nesta primeira etapa, serão construídas aproximadamente mil residências, que serão cedidas em regime de comodato para as famílias por um período inicial de até dez anos. Todas com  a assinatura das mulheres. O objetivo por trás da medida é garantir que elas tenham mais segurança em caso de problemas domésticos. As casas devem ter entre 45 e 50 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

Segundo o governador Carlos Moisés (sem partido), o programa terá início ainda este ano, com recursos disponíveis de um remanejamento orçamentário. São cerca de R$ 30 milhões para 2021. Já para o próximo ano, o Governo do Estado reservou R$ 70 milhões no projeto de orçamento enviado à Assembleia Legislativa (Alesc). Conforme o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, o SC Mais Moradia nasce com o objetivo de ser um programa de Estado. A intenção é construir oito mil casas até o ano de 2026. Com isso, seriam atendidas as famílias que vivem em maior vulnerabilidade social hoje.

Programa lançado pelo governador Carlos Moisés vai atender famílias que vivem na pobreza ou abaixo da linha da pobreza | Foto Divulgação/Secom

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