Santa Catarina se consolida como a terra do emprego

Os números apresentados esta semana pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmam que Santa Catarina se consolida como a terra das oportunidades e do emprego no Brasil. O estado catarinense gerou 64.038 vagas formais nos três primeiros meses de 2022. Trata-se do segundo melhor resultado do país em números absolutos, atrás apenas de São Paulo (com 176 mil), que possui uma população quase sete vezes maior. Dessa maneira, Santa Catarina segue à frente de seus vizinhos do Sul e de unidades da federação mais populosas, como Minas Gerais e Rio de Janeiro. Atualmente, Santa Catarina possui a menor taxa de desemprego do país, de 4,3%, segundo o IBGE. Além disso, foram criadas quase 168 mil vagas formais no ano passado, o melhor resultado da história. Na divisão por setores econômicos, o destaque em março ficou para os serviços. Foram mais de 7 mil novos empregos. A construção civil veio logo em seguida, com 2,8 mil vagas. A indústria (2,5 mil) e o comércio (651) também tiveram saldo positivo. Apenas a agropecuária teve resultado negativo, por questões sazonais. As cinco cidades que mais geraram empregos em Santa Catarina no primeiro trimestre são: Blumenau (5.024), Joinville (4.630), Florianópolis (3.631), Itajaí (3.333) e Itapema (2.555). Esses números também retratam que a recuperação econômica de Santa Catarina segue a passos largos. Entre os 295 municípios catarinenses, 277 já ultrapassaram o nível de empregos com carteira assinada que mantinham antes da pandemia. Isso representa uma taxa de aproximadamente 94%, o segundo melhor resultado entre os estados brasileiros, atrás apenas do Acre – o Distrito Federal não possui municípios. Em números absolutos, Joinville possui o melhor desempenho do estado. Atualmente, a cidade tem 220,7 mil trabalhadores com carteira assinada, o que representa um avanço de 19,2 mil vagas em relação a fevereiro de 2020 (9% a mais). Outro destaque fica para Itapema, com um avanço de 28% no período (5,5 mil vagas).

Foto: Gilson Abreu/AEN

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