Início da vacinação infantil contra Covid-19 completa um mês

Na terça-feira, 15, a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19 completou um mês no Paraná. Em 30 dias, o Estado imunizou, com a primeira dose, 40% do público-alvo, segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Durante o período, 434.236 primeiras doses (D1) pediátricas foram aplicadas, uma média de 14,4 mil doses administradas diariamente no Estado.

O secretário estadual da saúde, Beto Preto, comemorou a adesão da vacinação infantil e alertou para a importância da imunização. “Cada dose aplicada é motivo de alegria. Precisamos que a população paranaense continue se conscientizando da relevância e efetividade dos imunizantes no combate a Covid-19 para que possamos vencer essa pandemia”.

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Na região da Associação dos Municípios Sul Paranaense (Amsulpar), até a data, haviam sido aplicadas, segundo a Sesa, 6.464 doses pediátricas, sendo 2.843 em São Mateus do Sul, 1.450 em União da Vitória, 571 em Cruz Machado, 370 em Bituruna, 330 em Antônio Olinto, 304 em General Carneiro, 255 em Paulo Frontin, 182 em Porto Vitória e 159 em Paula Freitas. De acordo com o Secretário de Saúde de União da Vitória, Fernando Ferencz, a população vacinável na faixa dos 5 aos 11 anos no município é de cerca de cinco mil pessoas, dessa forma, a taxa de vacinação está em torno de 29%.

dados vacinação amsulpar


Vacinação em Santa Catarina

Em Santa Catarina a vacinação pediátrica começou no dia 18 de janeiro. Segundo dados da secretaria estadual de saúde, disponibilizados no vacinômetro estadual, até a quarta-feira, 16, o estado havia imunizado 138.159 crianças, chegando a 21,49% do público-alvo imunizado.

Os municípios da Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplanorte) haviam vacinado, até a mesma data, 8.644 crianças, sendo 1.935 em Mafra, 1905 em Canoinhas, 1233 em Porto União, 966 em Três Barras, 761 em Papanduva, 702 em Itaiópolis, 556 em Irineópolis, 347 em Monte Castelo, 157 em Major Vieira e 82 em Bela Vista do Toldo. Porto União, segundo o vacinômetro estadual, imunizou 36,44% do público-alvo.

Vacinação amplanorte



Preocupação com a vacinação infantil

Percebendo a insegurança de pais e responsáveis com relação a vacinação de crianças, o Fórum Popular de Saúde do Paraná (Fops) lançou um boletim informativo para explicar as principais dúvidas a respeito do tema. “Nossa intenção é esclarecer alguns pontos para ajudar os pais a tomarem a melhor decisão”, diz a entidade.

A primeira questão abordada pelo boletim é a possibilidade de crianças se contaminarem com a Covid-19. Segundo dados do Instituto Butantan, desde o início da pandemia, mais de 1.400 crianças vieram a óbito em decorrência do vírus. Dessa forma, a Covid-19 já é a segunda maior causa de morte de crianças no país, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito.

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O documento também desmistifica a crença de que as vacinas não são seguras. “As vacinas contra a Covid19 passaram por inúmeros estudos, foram testadas de acordo com os protocolos da ciência, com o mesmo rigor que as outras vacinas como as da gripe, do sarampo, da coqueluche, da poliomielite, da varíola, entre tantas outras. São instituições com anos de existência e acúmulo de experiência que produziram as vacinas. Citando só as brasileiras, o Butantan e a Fiocruz existem há mais de 100 anos e nos fornecem grande parte das vacinas que tomamos”, aponta o boletim.

Quanto às reações adversas que podem surgir após a imunização, o informe replica dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que apontam que a maioria das crianças imunizadas apresentam os mesmos sintomas que adultos, como dor no local da aplicação, cansaço, dor de cabeça e febre.

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