Quais são os hábitos indispensáveis para preservar a saúde mental?

Durante o mês de setembro, a psicanalista, hipnoterapeuta e psicoterapeuta, Carina Wahl de Almeida, participou da programação da FM Verde Vale, no programa União é Notícia, falando sobre saúde mental em virtude do setembro amarelo, mês de prevenção ao suicídio. Fechando a série, a profissional esteve nos estúdios da rádio no sábado, 30, para um bate-papo com o âncora do programa, Rafael Peruzzo.

Ouça a conversa:

Quais são os hábitos indispensáveis para preservar a saúde mental?

Carina Wahl de Almeida.


Transcrição

Rafael Peruzzo (RP) Carina, quais são os principais gatilhos para o desenvolvimento de problemas psicológicos e existem maneiras de prevenir?

Carina Wahl de Almeida (CWA): Sim, equilíbrio acho que é a palavra-chave. Essa questão da saúde mental vai estar totalmente ligada e envolvida com a saúde física também. Algumas questões básicas que muitas vezes a gente passa batido, alimentação saudável, qualidade de sono e pequenos prazeres são os fundamentais para a gente ter saúde mental. Não é necessário muita coisa. Na verdade é o básico, né? Mas muitas vezes a gente acaba não fazendo isso. As desculpas são as mais variadas possíveis. Estresse… aliás, a desculpa número um do mundo: falta de tempo. E a segunda: falta de dinheiro. E isso vai fazendo com que a gente tenha uma vida cada vez mais apurada e rotineira. E quando nós não temos ocupação, a gente acha ocupação e mantemos essa mente muito acelerada e esquecemos de alguns cuidados básicos. Hoje, alimentar-se é muito prático. A gente pede comida, a gente compra comida congelada, a gente compra uma coisinha rápida, um salgado e pronto, resolve, mata fome. E aquela alimentação saudável, nutritiva, o que é o mais importante, também faz uma diferença gigantesca para o funcionamento do cérebro. E a prática da atividade física regular. A gente está muito sedentário. Hoje tudo é por celular, por um controle, por até o comando de voz, e a gente não pratica atividade. Então, os três requisitos básicos são alimentação saudável, atividade física e prazeres, alegria, diversão.

RP: Você citou a questão da alimentação e dos pequenos detalhes, os pequenos prazeres. Acho que entra na questão da alimentação e desses pequenos prazeres o fato de fazer a própria comida. Cozinhar é prazeroso. Cozinhar ouvindo uma música é prazeroso. Dá prazer também o almoço em família. Você citou, muitas vezes as pessoas dizem que não tem tempo. Então, como é prazeroso. Como é bom. Como é saudável. É sadio você, por exemplo, ter essa opção na tua vida, essa atitude de você reservar alguns dias da tua rotina para almoçar em família, ter o contato com o pai, com a mãe, com os filhos, com o irmão, enfim. Isso acho que entra também nesse processo, não é, Carina?

CWA: Totalmente. Essa rotina corrida, vou pegar por mim. Eu morava em Curitiba, eu não almoçava em casa. Então não almoçava com meu marido, não almoçava com a minha filha. À noite ainda estudava, então também não jantava com eles. E isso fez uma diferença enorme agora que a gente mora aqui, que tem uma qualidade de vida maior. Continuamos com uma rotina agitada e corrida, mas nós conseguimos almoçar os três juntos, jantar os três juntos e é o momento que nós conversamos. Só que não é só estar juntos, é estar naquele ambiente. Às vezes vou almoçar fora, jantar fora, e o que eu vejo? Aquela família, cada um no seu celular, aquela criança que se coloca ali um desenho para ela porque ela não incomoda. Ela fica hipnotizada naquilo e aí a gente consegue comer em paz e nós não estamos juntos. Então não é só o estar juntos.

RP: Carina, eu já presenciei casos de depressão na família. Eu mesmo passei por crises fortes de ansiedade há alguns anos e muitas pessoas que atravessam, que enfrentam a depressão em determinado momento, na maior parte do tempo elas se isolam, elas não querem conviver com ninguém, elas não querem trabalhar, elas não querem fazer nada. Que atitudes uma pessoa próxima a alguém depressivo deve tomar na tentativa de ajudar a pessoa doente?

CWA: Vamos pensar da seguinte forma: se nós estamos com alguma dor, nós não temos vontade de fazer alguma coisa. Então se você está com alguma dor, uma dor de cabeça, por exemplo, já aquilo não rende o suficiente. Se você pudesse se fechar [em algum lugar], ficaria quietinho, seria melhor. Então a depressão é uma dor, uma dor muito forte. A pessoa tende sim a ficar quietinha, a se isolar, a não querer aumentar aquela dor, ainda tendo que se forçar a fazer coisas. Se forçar a ser sociável com você, se forçar a ter que pensar em situações de trabalho, se forçar a ter que fazer alguma comida, se forçar até a se divertir, então perdemos esses pequenos prazeres quando nós estamos com depressão. O que alguém próximo precisa fazer? Conversar e trazer essa vontade para a pessoa. Não é forçá-la a fazer. [Não é impor] você precisa fazer isso, você tem que sair da cama, assim você não pode ficar. Não force, mas traga a oportunidade. Vou te dar um exemplo. A gente tem um jantar e você está depressivo, então [você fala] vamos jantar, vem comigo, você precisa sair de casa. Não, eu vou até você e eu levo jantar, eu venho jantar com você. É assim que nós podemos ajudar essas pessoas, estar com elas, dar a oportunidade de fazer alguma coisa e não só convidá-las a fazer.

RP: Carina, temos um dado muito alarmante aqui no nosso país. Cerca de mil crianças e adolescentes, na faixa etária entre 10 e 19 anos, cometem suicídio no Brasil a cada ano, de acordo com a série histórica levantada pela Sociedade Brasileira de Pediatria entre 2012 e 2021. O dado se baseia em registros do sistema de informação sobre mortalidade, o SIM, do Ministério da Saúde. A maioria dos casos está consolidada entre os adolescentes. Foram 8.391 óbitos, 84,2% na faixa etária de 15 a 19 anos, e 1.563 mortes, 15%, na faixa de 10 a 14 anos. Quanto a vida virtual, a influência das redes sociais têm de contribuição para isso? As redes sociais deixam as pessoas, nesse caso os adolescentes, mais suscetíveis a problemas psicológicos e por quê?

CWA: Primeiro, que dados tristes, assustadores e muito preocupantes. Eu sou mãe de adolescente. Eu tenho uma menina de 13 anos, então são dados alarmantes e muito preocupantes. Hoje a gente tem a questão das redes sociais, a questão do acesso à informação. A gente está na era da informação e as redes sociais são ótimas, são benéficas. Mas a adolescência por si já não é um período muito fácil do ser humano. Por que esse período não é fácil? E ali os dados trazem de 10 a 19 anos, hoje a gente tem a adolescência um pouco mais antecipada. Antigamente a adolescência começava ali pelos 13 e 14 anos. Hoje a gente já tem uma pré adolescência entre 8 e 9 anos, então antecipou-se. E o período de adolescência ficou maior. Hoje a gente considera adolescente até 24 anos. O que antigamente com 18 nós considerávamos adultos e agora não. Adolescente vai até 24. E por que isso mudou? Por que com 24 anos termina a adolescência? Por causa da formação cerebral. O cérebro só está formado e completo com 24 anos. Ali nos 10 anos nós começamos com modificações. Essas modificações são endocrinológicas. Os hormônios começam a alterar o nosso sistema. O hormônio afeta totalmente o funcionamento cerebral. Isso faz com que essa adolescência seja complicada. É por isso que o adolescente ele é um dia uma coisa, outro dia outra coisa. É uma pessoa que acorda super bem, depois está super chateada, fechada e o contrário é verdadeiro. O que acontece com as redes sociais? A adolescência já é um período de isolamento. Qual isolamento? Isolamento familiar principalmente, é o inicial. Pai, mãe e família começam a ser chatos porque eles só cobram, eles só brigam, eles só querem as coisas certas e o pessoal da rua, os amigos, as outras pessoas são as pessoas legais. O problema é que, com a rede social, nós temos muitos amigos agora e nós temos amigos que nós nem conhecemos. Onde nós somos aceitos como nós realmente somos? Onde que a gente não tem cobrança, que não tem encheção de saco? Na rede social, que você é acolhido, que você é recebido como você é, que você encontra suas tribos, os seus nichos e aí você deixa de socializar lá com aquela galera do colégio, com a galera da rua, com os amigos da igreja e você tem os seus amigos virtuais porque ele te dá um prazer muito maior. A rede social nos dá prazer, é o que nós chamamos de liberação de dopamina rápida. Quantas horas você fica numa rede social e você nem percebe, vendo um videozinho besta, não é verdade?

RP: E não é a vida real. Ali você não vai ter frustrações, por exemplo. Ou muitas vezes vai, não é, Carina? Porque tem muita gente que vai ver o Instagram, enfim, outras redes sociais e ali parece que todo mundo tem a vida perfeita. As pessoas não colocam os seus problemas ali, na grande maioria, com certas exceções, e nisso o adolescente que não tem uma vida parecida com a de outra pessoa fica se comparando e isso traz uma frustração muito grande também.

CWA: E aí nós temos o outro lado do mundo. Exatamente esse ponto. Nós temos o prazer rápido e eu aqui me sinto totalmente pertencente a esse mundo, só que daí eu começo a ver que esse não é o meu mundo. É justamente onde acontecem essas questões que você acabou de trazer pra nós. Aí eu volto pra realidade. A minha realidade não é essa e eu não consigo me encaixar. Então vou me isolando cada vez mais até chegar ao ponto, infelizmente, dessa depressão que leva aí ao fim da vida.

RP: Carina, esses dados também mostram que depressão não é coisa somente da vida adulta. Ela acomete também crianças e principalmente adolescentes, e acho que nessa fase da vida há uma dificuldade ainda maior de expressar os sentimentos, de pedir ajuda, de ter essa atitude de dizer estou precisando de ajuda. Nessa fase da vida a gente não tem ainda essa maturidade.

CWA: Não tem. Não tem maturidade, não tem discernimento pra isso, nem entende o que é isso. Só entende aquela dor. E eu vejo muitos pais também que tratam isso como uma normalidade. Meu filho vive trancado no quarto jogando, vive assistindo. Mas é normal, né, adolescente? Não é normal. Ele vai ter um certo isolamento sim, porque ele está na adolescência. Vamos lembrar, de nós adolescentes. A gente gosta dessa música aqui. A gente já tem a nossa música, o nosso estilo. A gente se fecha, a gente começa a escrever, a gente começa a conversar com os amigos. Tem esse isolamento natural. Agora, esse negócio de ficar trancado num quarto jogando, assistindo e no celular. Gente, alerta, não é normal. Nós precisamos conversar com essas crianças, saber o que está acontecendo com elas. Chegar e perguntar. As pessoas perguntam para o filho ‘como é que foi no colégio hoje?’. Essa não é a pergunta. A resposta vai ser ‘foi bom, normal, tudo certo’. ‘O que você fez no colégio hoje?’ Aí nós iniciamos um diálogo. Aí você começa a mostrar pra esse adolescente que você se importa com ele. Adolescência traz muito isso de aceitação. ‘Minha família não me ama, a sociedade não me ama, eu não vou ser aceita do jeito que eu sou’. É uma série de conflitos internos. Por isso que esses pais precisam estar muito presentes. E outra coisa importante aqui, principalmente para pais de adolescentes, celular de adolescente não é privado. Tem que olhar o que ele está vendo. Mensagens de WhatsApp, o que ele procura na internet, o que ele assiste, o que ele vê em TikTok, outras redes sociais afins. Não é privado. Ele não é maior de idade e ele não tem discernimento pra isso. Então fique atento e olhe o que o seu filho está fazendo, conversando e se alimentando de informação.

RP: É importante fazer outras coisas, socializar, praticar esporte. O esporte é tão benéfico para crianças e adolescentes, Carina, não só pela prática do exercício físico, mas eu sempre costumo dizer que o esporte te ensina a ganhar, a perder, a ter respeito, educação, disciplina. Os bons valores, eles vêm através do esporte muitas vezes.

CWA: Perfeito. Meu pai sempre bateu muito nessa tecla de ‘vocês precisam fazer esporte’ e nós nunca fomos muito adeptos a isso. Eu jogava um pouco de vôlei, basquete, meu irmão também, mas agora a gente vê e coloca a necessidade da atividade física. Eu já fico feliz que a minha filha é diferente. Ela já treina vôlei, ela joga vôlei, ela quer ser jogadora de vôlei e já vejo o quanto isso interfere nessa questão do próprio humor dela. Nós estávamos falando ali dos celulares. No final de semana ela foi pra um retiro da igreja que não podia levar celular. Primeiro ela entrou em desespero, três dias sem celular, sexta, sábado e domingo. E aí ficou de mau humor. Quando voltou, ela voltou tão feliz, contando tantas coisas que eles fizeram. Coisas tão bacanas, porque não estavam presos no celular. Não conseguiam nem saber que horas era, porque não tinham acesso. Mas foi tão bacana essa reconexão com ela mesma e com as pessoas que estavam lá. Então veja quanto é importante a gente desconectar pra poder se reconectar.

RP: E se você escolher uma atividade física prazerosa que você vai gostar, vai te dar prazer, o dia que você não for, você vai sentir falta. Porque a atividade física ela faz bem pro corpo, obviamente, mas especialmente pra mente. Acho que esse é o grande ganho da atividade física. E até vou falar aqui um pouco da minha história Carina. Eu, quando tive crises de ansiedade lá no ano de 2014, crises de pânico, uma das formas de tratamento que eu adotei, que o médico me recomendou, me sugeriu, foi a prática de um novo esporte. Eu jogava futebol, fazia uma academia, mas ele falou ‘não, não é o futebol que vai te ajudar, esse você já conhece. Não é a academia, é outro esporte. Arranja um esporte novo na tua vida’. Algo que eu jamais havia tido contato e que me trouxe prazer. E aquilo pra mim foi a minha melhor terapia. O esporte que eu sigo, inclusive praticando que é o beach tennis. Exercício físico é um poderoso meio de combate aos problemas da mente. E por que foi a minha melhor terapia? Porque eu conheci gente nova, eu comecei a me desafiar, eu queria progredir naquilo que eu estava fazendo. Eu comecei a treinar cada vez mais, conheci várias pessoas, formei uma turma nova, fiz novos amigos e todo final de semana a gente se encontrava pra ir jogar em locais diferentes, aleatórios. Levava uma churrasqueira portátil, fazia um churrasquinho e passava o dia lá. O quanto eu melhorei a partir daquilo, foi algo excepcional. Então, esporte é sim uma ferramenta muito, muito poderosa para a nossa mente, Carina.

CWA: Que sensacional esse depoimento,Rafael. E aí temos um outro ponto, além de ser um esporte, uma atividade física, e por que também o médico te orientou nisso? Grupo. A necessidade de ser um esporte em grupo. Muitas vezes a pessoa vai fazer uma corrida, vai fazer uma academia sozinha. É super importante, legal, mas uma atividade em grupo, enquanto você está praticando a atividade, você está concentrado na atividade, você não está pensando nos problemas. Depois você está interagindo com pessoas. E isso nos traz prazer, nos traz alegria e trouxe pra você um certo desafio. Um desafio de uma prática nova de esporte, um desafio de conhecer pessoas novas, de interagir com pessoas novas e foi ampliando os teus horizontes. E aí sai do foco, o foco da ansiedade, o foco dos problemas e a gente vai para muita coisa nova. Por isso é tão importante a atividade física. E a prática de grupos, seja dentro da atividade física ou fora. O primeiro ponto que eu coloco para os meus pacientinhos lá é isso, atividade física, alimentação, grupos. Participa de um grupo. Que tipo de grupo? Não sei, vamos buscar juntos, mas algum tipo de grupo para ter pessoas. Não fomos feitos para ficarmos sozinhos.

RP: Carina, mudando um pouquinho o foco aqui do assunto, e para aqueles que fazem uso de medicamento controlado há muitos anos? São dependentes desses medicamentos, mas querem parar. Acham que é a hora de fazer a retirada, o desmame que chama. Qual o conselho que você dá? Existe uma fórmula mais correta, mais segura da retirada desses medicamentos?

CWA: Sempre com acompanhamento. Ou acompanhamento médico, ou acompanhamento terapêutico. É como um desmame mesmo de uma criança. Nós não fazemos abruptamente, então também da mesma forma. Lembremos que o cérebro está acostumado com aquela química e você não pode interromper, vai ter consequências por isso. Mesmo não sendo medicamentos que trazem dependência química, são coisas diferentes. Mas precisa ser feito com acompanhamento, porque para cada pessoa é realizado de uma maneira diferente. Não existe uma fórmula que é assim que vai acontecer pra todo mundo. A gente precisa identificar e também monitorar a saída desse medicamento, como é que a pessoa está reagindo a isso. Então a fórmula mágica é acompanhamento, é isso.

RP: Carina, uma ouvinte tem uma pergunta com relação a parar de fumar. Isso causa também uma ansiedade, uma angústia muito grande da dependência química. Ela pergunta se é melhor parar aos poucos ou parar de forma abrupta?

CWA: Em qualquer tipo de vício nós temos a dependência química e temos a dependência emocional. Então, o mais importante é você buscar ajuda e acompanhamento para fazer esse desmame. Precisamos primeiro identificar como ela funciona, para a gente ver que nível ela está, para então trazer para ela se é melhor ou abrupto, se precisa de uma intervenção medicamentosa para ajudá-la e se ela vai fazendo aos poucos. É muito individual. Essa avaliação não serve para todo mundo, principalmente por causa da dependência emocional. Não é só a química não, hein. Então precisa ser trabalhado o porque ela fuma, existe um porquê disso.

RP: Outra ouvinte comenta que o filho teve ansiedade e através da música ele superou, depois que perdeu o pai. Esse é um assunto muito interessante também, né, Carina. O luto. Como lidar com o luto?

CWA: A morte é a única certeza da vida, mas nós nunca estaremos preparados para ela, nem quando nós já sabemos que isso vai acontecer, quando a pessoa está muito doente, está acamada. Mesmo assim, a morte sempre será difícil. Então, o que fazer depois disso? Cada um também vai ter o seu processo. Nós temos as fases do luto, e é necessário que nós passemos por todas as fases. Se a gente pula uma fase, isso vai dar ruim lá na frente, a gente tem que voltar. Então é importante passar por todas as fases. O que é o luto? É a perda. Então eu preciso não ocupar aquele lugar, mas eu preciso ocupar aquele pedacinho da dor. Então a música ou qualquer outra atividade, novamente, prazerosa, vai poder ajudar a acalentar esse coração. Nunca preencher aquele vazio. O vazio vai existir. Mas é uma cicatrização. Então ajuda na cicatrização. Depois a gente só lembra do que aconteceu e não sente mais tanta dor.

RP: E para quem precisa de ajuda, Carina, e quer te contatar, a pessoa consegue te encontrar através de quais canais?

CWA: Me procurem no Instagram, lá tem muita informação. É carinawalmeida. Lá tem vários vídeos, várias dicas que vocês podem acompanhar, sempre colocando conteúdo lá para vocês e através do meu WhatsApp.

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