Estudo da Fiesc aponta problemas em mais de 1 mil km em rodovias de SC

A economia catarinense está entre as melhores do país, sobretudo pela diversidade de sua atuação. Apesar da pandemia, a força do estado foi responsável por números positivos tanto em geração de empregos, quanto em capacidade de produção; além da potencialidade de exportações. Mesmo com tanta vocação para o sucesso, SC sofre com entraves na infraestrutura, muito por conta de descasos ao longo dos anos e incapacidade de investimentos. Um exemplo são as estradas estaduais. Um estudo da Fiesc, apresentado em reunião virtual conjunta da Câmara de Transporte e Logística, analisou a situação de 1.265 km de rodovias estaduais nas regiões Oeste, Extremo-Oeste e Contestado. No Oeste e Extremo-Oeste foram avaliadas as SCs 155, 480, 305, 160, 161, 163, 386, 283 e 154. No Contestado foram analisadas as SCs 350 e 135.

O estudo, realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, mostra que intervenções paliativas, como as operações tapa-buracos, não atendem às necessidades de preservação das estradas. Elas precisam de investimentos mais robustos. “Precisamos de planejamento e recursos para manutenção sob pena de perdermos esse investimento todo já feito”, disse o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

O secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, explica que há o Programa Novos Rumos, que prevê a execução de obras em muitos trechos. No entanto, lembrou que há diversas rodovias com 30 anos de pavimentação. O estudo da Fiesc destaca ainda que é necessário investir cerca de R$ 210 milhões por ano para manter a malha estadual, 1% do patrimônio rodoviário catarinense, avaliado em R$ 21 bilhões. Santa Catarina tem cerca de 6 mil km de rodovias estaduais. Para quem sonha alto, o dever é investir ainda mais.

Estudo da Fiesc indica que operações tapas-buracos não resolvem e que é preciso investir mais e melhor nas estradas de SC | Foto Divulgação

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