Prévia da inflação oficial passa de meio para 0.8% na passagem de abril para maio. É a maior taxa para o mês desde 1996.
A alta mensal no IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, foi influenciada principalmente pelos grupos de alimentação, com destaque para farinha, feijão e leite – que ficaram mais de 1% mais caros, e de saúde, com o valor dos remédios reajustados em 6 e meio por cento.
No acumulado anual, a alta é de 4.2% e de 9.6% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE.
Recentemente, o boletim Focus, do Banco Central, estimou que o IPCA deste ano fique em 7 pontos percentuais, ainda bem distante do objetivo do governo de manter o índice fixado em 4 e meio por cento neste ano.