Visão robótica

Estudantes do Colégio SESI de União da Vitória garantem o primeiro lugar em torneio estadual

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Atualizado há 3 anos

(Foto: Ricardo Silveira).

Estratégia, concentração e trabalho em equipe. Foram estes alguns dos fatores que resultaram em título para um grupo de alunos do Colégio Sesi de União da Vitória. A equipe Destroyers conquistou nos dias 8 e 9, o primeiro lugar da etapa estadual da First Lego League, considerado o maior torneio de robótica do Brasil. (Assista a reportagem em vídeo no fim do texto).

Projeto

A proposta do evento era desenvolver projetos que incentivassem a prática de atividades físicas, buscando qualidade de vida, promover a saúde e evitar o sedentarismo.

(Foto: Ricardo Silveira).

O projeto dos Destroyers direcionou às pessoas com deficiência visual, após observar que algumas academias exigem um personal trainer para alunos com essa necessidade.

Segundo Lara Cristiny da Silva, integrante da equipe, foi grande a mobilização para a criação de uma ferramenta que facilitasse a prática por parte dessas pessoas.

“Desenvolvemos o Guided Exercise, uma forma de exercício guiado. Funciona como um auxiliar digital para o deficiente visual e seu sistema é todo por comando de voz. A ideia é que nosso aplicativo forneça o mapeamento do local da academia, uma explicação detalhada, alerta de ajuda, palavras chaves para execução de determinadas funções (como por exemplo ‘iniciar treino’). Além de um sistema para quem quiser treinar em casa”, disse.

Evento

Desafiar os alunos a projetaram soluções de dificuldades do dia a dia da população é a proposta do programa internacional do torneio de robótica. Com isso, as equipes desenvolvem e programam os robôs e os colocam para realizarem as missões. Aliado a isso, o torneio estimula a diversão dos alunos. Para a produção dos projetos, as equipes adotam os conceitos de STEM (Science, Technology, Engineering, Arts e Mathematics).

(Foto: Ricardo Silveira).

Os Destroyers passaram por uma avaliação criteriosa que envolveu características de inovação, espírito de equipe e também o design do robô. O grupo tinha como meta completar as 14 missões do evento em dois minutos e trinta segundos.

Por conta da pandemia, o evento aconteceu de forma remota. Com isso, as equipes precisaram se adaptar, o que elevou ainda mais as dificuldades para a disputa.

“Esse ano tivemos que superar as dificuldades impostas pela pandemia, a competição aconteceu de forma remota, precisamos nos adaptar”, afirmou Lara.

Para o professor Jefferson Rodrigues Lirio, responsável pela equipe, o comprometimento do grupo diante das dificuldades foi determinante para a conquista.

“A equipe teve muito envolvimento, precisou se reinventar com a pandemia, demonstrou muita organização e comprometimento, e colheram os frutos com a primeira colocação”, disse.

Destroyers

A equipe é composta por Ana Beatriz Klein, Betina Vaudan Sepanhaki, Camilla Schendrok Sati, Isabele Wrubleski, Lara Cristiny da Silva, Luana Holovaty Soares, Nicole Heloisa Henkel, Sabrina Pedroso Bordinhão e Mauricio Donato Martins.

(Foto: Ricardo Silveira).

Isso mesmo! Somente um homem integra os Destroyers, o que contraria a maioria das equipes e indica o crescimento da participação e interesse delas por projetos voltados à tecnologia.

“Chama a atenção, pois foge do dito comum ser maioria meninas, mas o Mauricio teve um papel muito importante para a conquista do resultado”, enfatizou o professor.

(Foto: Ricardo Silveira).

O que vem por aí….

Agora, os Destroyers direcionam suas atenções para o fim do mês de junho, quando vai ocorrer a disputa da etapa nacional do Torneio de Robótica, visando, é claro, nova conquista e uma vaga na etapa internacional.