Entidades apresentam projeto de Redirecionamento Produtivo da Hortifruticultura

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Atualizado há 8 anos

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(Fotos: Divulgação/Aceuv).

Com a iniciativa da Associação Empresarial de Porto União (Acipu) e da Associação Comercial e Empresarial de União da Vitória (Aceuv), entidades ligadas a agroindústria, representantes de supermercados e mercearias participarem na noite de quinta-feira, 14, no auditório do Centro Empresarial de Porto União, da apresentação do projeto de Redirecionamento Produtivo da Hortifruticultura na região de Porto União da Vitória.

De acordo com o vice-presidente da Acipu, Solimar Haiduk, o projeto é fruto de muita conversa entre as entidades envolvidas e é visto como mais uma alternativa de alavancar a economia da região. “Esse projeto tem a intenção de unir toda a cadeia produtiva até chegar no consumidor de horti fruti. Queremos que o que é produzido aqui, seja comercializado aqui, nos supermercados e mercearias. Hoje, apenas 10% do que é plantado aqui, fica na região, o restante segue para as centrais de abastecimento”.

Para o diretor de agropecuária da Aceuv, Valter Cano, o comprometimento dos órgãos governamentais, como Emater e Epagri, é essencial para o auxílio técnico ao projeto. “Entendemos que cada cultura a ser plantada tem seu valor, mas quando todas estão juntas buscando o mesmo objetivo, tudo se torna mais possível”, disse.

Inicialmente, o extensionista da Epagri, Johnny Fuzenato Franzon apresentou o cenário atual do Horti Fruti em Porto União. Segundo o levantamento feito pela entidade, são 35 agricultores com uma área de aproximadamente 20 hectares. A mão de obra em maioria é familiar e a produção é de mais de 10 tipos de hortaliças.

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Em segundo momento, o engenheiro agrônomo da Emater, José Eustáquio Pereira dividiu os participantes em grupos e solicitou que cada grupo colocasse no papel sugestões de como contribuir para colocar o projeto em prática. Foram sugeridas ações como capacitação em gestão, melhoria na comunicação entre os envolvidos, comprometimento e levantamento da produção e distribuição em ambos os municípios.

Agora, os grupos farão um levantamento nos municípios da quantidade de horti fruti comercializada nos supermercados locais. Os dados serão apresentados em um próximo encontro.

Necessidade

De acordo com Lucas Gelinski um dos idealizadores do projeto, mais do que uma alternativa de impulsionar a economia local é uma necessidade tanto dos produtores quanto das pessoas que comercializam esses produtos. “Acreditamos nessa ideia, por estar no dia a dia com os principais envolvidos nesse setor. Precisamos gerar renda na região”.