Santa Catarina projeta aumento de 18% na safra de trigo

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Atualizado há 4 anos

(Foto: Foto: Divulgação / Epagri).
(Foto: Foto: Divulgação / Epagri).

Com o plantio 2020/21 praticamente concluído, Santa Catarina espera colher uma safra 18% maior do que a anterior. O estado é o quinto maior produtor de trigo do país e as expectativas do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) são de aumento na produção, área plantada e produtividade.

O clima seco e frio acaba favorecendo as plantações e a cultura tem apresentado excelente desenvolvimento em todo estado. As estimativas da Epagri/Cepa são de que Santa Catarina tenha um aumento de 9% na área plantada em relação à safra anterior, chegando a 55,2 mil hectares plantados. A produtividade média também deverá crescer, passando dos 3.047kg/ha obtidos na safra passada para uma expectativa atual de 3.321kg/ha, acréscimo de 9%.

“O aumento da área plantada pode ser explicado pelos bons preços da saca de trigo pagos ao produtor nos últimos meses e também pela previsão de um inverno com pouca chuva, o que favorece a cultura em termos de fitossanidade e rendimento médio”, explica o engenheiro agrônomo e analista da Epagri/Cepa, João Rogério Alves.

Na região de Curitibanos, que contempla o município de Campos Novos, o crescimento esperado na produção é de 63% em comparação à safra 2019/20, chegando a 37,9 mil toneladas, com um aumento de 24% na área plantada. A produção de trigo em Santa Catarina está concentrada em três grandes regiões: Canoinhas, Curitibanos e Chapecó.

Mercado

No mês de agosto as cotações do trigo estão em alta. Em Santa Catarina, no mercado balcão, a valorização da saca de 60 kg do cereal chegou a 2,4%, passando de R$ 55,01 em junho para R$56,35 em julho. Em comparação com o ano anterior, o aumento nos preços pagos ao produtor chegou a 34%. A expectativa para os próximos meses é de aumento na demanda pelos derivados de trigo.

As informações sobre o acompanhamento de safras e mercados estão disponíveis no Boletim Agropecuário, elaborado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).