Um herói em minha vida!

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Atualizado há 1 mês

Talvez a população das gêmeas não saiba, mas voltou para “Porto União da Vitória” o herói que salvou a minha vida. 

Salvou tua vida? Como assim? Siiimmm! Salvou a minha vida, e vocês são privilegiados por ele ter optado em retornar à cidade em que nasceu e foi criado!

Meu nome é Karin, sou portadora de Espondilite Anquilosante (EA), doença autoimune e
sem cura que afeta aproximadamente 1% da população brasileira. 

Resumidamente, a EA é a morte das articulações. As medicações biológicas são indicadas para o tratamento, neste relato o biológico “da vez” é de aplicação subcutânea, denominado tecnicamente de Adalimumabe, é administrado pelo paciente uma vez por mês. Esta medicação é composta por anticorpo monoclonal desenvolvido através de cultura celular.

Confesso que, dos cinco tipos de medicação biológica que já tentamos obter algum resultado, fui submetida a biológicos “bizarros”, que, em sua fórmula contém componente da urina de camundongo, e outro mais surreal ainda, produzido e desenvolvido nas células ovarianas do Hamster Chinês.

O objetivo desta medicação é inibir a produção excessiva de uma citocina chamada Fator de Necrose Tumoral Alfa ou TNF-@, que está presente em alto nível nas doenças inflamatórias.

Mas voltando ao meu herói, após um ano de uso contínuo deste biológico, percebi que meu organismo começou a rejeitar a medicação, demonstrando reações adversas, as mais “cabulosas” possíveis, e, um dia, limpando minha casa, me olho no espelho e percebo que minha pele começa a sangrar, e, gradativamente, pele, dentes, garganta…um verdadeiro show de horror!

E foi neste momento de desespero que enviei um WhatsApp pra ELE, que percebendo a seriedade do problema, me acalmou e, tranquilamente com sabedoria me orientou.

Simultaneamente, no trajeto de casa ao hospital, ele pesquisava e contatava o médico plantonista, informando o necessário para salvar minha vida, chegando no hospital fui recepcionada pela equipe médica de plantão, e aqui estou: Viva! 

O nome científico do que aconteceu comigo é Trombocitopenia imune induzida por medicamentos.

– “Oi”?

Vou explicar começando pelo que são plaquetas:

“Plaquetas, também chamadas de trombócitos, são estruturas que estão presentes no sangue, fragmentos de citoplasma formados na medula óssea. A função das plaquetas é fazer a coagulação do sangue e fechar as feridas”. Para verificar se as plaquetas estão dentro do intervalo de referência (exame de sangue), devem estar entre 150.0000/mm³ a 450.000/ mm³.

Entendemos então que as plaquetas são as responsáveis pela coagulação do sangue, mas
o que aconteceu com as minhas?

“Trombocitopenia imune induzida por medicamentos e caracterizada, geralmente, por um quadro abrupto de plaquetopenia, resultante da ligação da droga a alguma proteína plaquetária com formação de um neoantígeno, que então desencadeia resposta imune com destruição plaquetária: sulfonamidas, heparina e rifampicina são exemplos de drogas associadas a este mecanismo. Novos medicamentos, especialmente os “biológicos”, podem induzir plaquetopenia por outras vias” (Silva; Jacinto; Fuchs; Takihi; Gouvêa; Chauffaille; Perazizio; Silva; Sandes; Gonçalves, 2021).

“O maior perigo de plaquetas baixas é acontecer algum sangramento grave.

Visto os conceitos científicos acima, percebemos que o sangramento involuntário no externo do organismo significa que o mesmo não está cumprindo a função de coagulação, ou seja, nos possibilita o entendimento do quão sério esta “auto destruição” repentina sucedeu no meu organismo, bem como a importância de um atendimento imediatista. Foram duas transfusões de plaquetas e nove dias de hospital.

A transfusão terapêutica de plaquetas está indicada no paciente que apresente disfunção plaquetária e hemorragia com risco de vida (MARACCINI, 2024).

Eu Karin, descrevo aquele momento como assustador, algo sério estava acontecendo comigo, afinal, sangrar pelos poros não é nada normal! Só pensava em ir para o hospital sem que alguém da minha família vivenciasse este momento. 

Mas Karin, quem é o profissional herói que salvou sua vida? 

Meu herói é o Dr. Luís Guilherme Olbertz, gêmeo do Dr. Luis Alfredo Olbertz (neurologista), conterrâneo “gêmeos das gêmeas”, cujo objetivo profissional é cuidar do paciente, oferecendo os
tratamentos mais modernos em oncologia, almejando o bem estar, remissão e cura do câncer.

Formado em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especialista em Oncologia. Em março deste ano, iniciou seus atendimentos na Bioclínica, situada à Rua Cruz Machado nº 468, no centro de União da Vitória.

Doutor Luís Guilherme Olbertz

Atua hoje vinculado às equipes dos Hospitais Nossa Sra. Das Graças (HNSG) em Curitiba, e no Hospital São Braz em Porto União, cidade onde nasceu.

Casado com a Dra. Teresa Yoshimura, médica especialista em endocrinologia infantil, e pai de dois meninos, 5 anos e 1 ano.

Após sua formação, concluiu especializações importantes em Clínica Médica e Oncologia. Antenado em novas tecnologias e dados científicos atuais, estudos e pesquisas são constantes e fazem parte de sua rotina diária. Relato um profissional com habilidade na condução humanizada do tratamento, acompanhando e orientando pacientes e seus familiares.

“O bom filho a casa retorna”! Mas agora, junto ao regresso, chegou nas gêmeas, para fortalecer e cuidar da população de “Porto União da Vitória” um profissional mais que especialista, um grande perito em Oncologia.

Para informações e agendamentos, contatar através do número 42 9 8838-7799.

À você Dr Luís Guilherme Olbertz, minha eterna gratidão! 
Meu primo, meu herói!

Texto: Karin Olberts de Souza, Curitiba, 16 de março de 2024

Karin Olberts de Souza