Morre aos 99 anos no interior de São Paulo, dono da rádio Transamérica

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Atualizado há 4 anos

(Foto: arquivo pessoal).
(Foto: arquivo pessoal).

Morreu nesta terça-feira, 15, em sua fazenda em Jaguariúna, no interior de São Paulo, o banqueiro e empresário Aloysio de Andrade Faria, aos 99 anos. Ele era proprietário da Rede Transamérica de Comunicação, responsável pela operação da Transamérica FM 100.1 de São Paulo e das demais emissoras próprias que integram parte da Rede.

Trajetória

Médico por formação, Faria iria completar 100 anos em novembro, era o banqueiro mais idoso da lista da revista Forbes e o terceiro mais velho entre todos os bilionários, com uma fortuna estimada em US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 9 bilhões).

Aos 28 anos, quando seu pai morreu Faria herdou o que viria a ser o Banco Real. Quando foi vendido por US$ 2,1 bilhões ao holandês ABN Amro (posteriormente comprado pelo Santander), era o quarto maior bando privado do país.

Ao longo de 80 anos no ramo empresarial, Faria ampliou seu grupo de negócios que além da Rede Transamérica de Comunicação, conta com o Bando Alfa – criado após a venda do Banco Real – rede de hotéis Transamérica, a fabricante de água mineral Águas da Prata, a gigante de material de construção C&C e a produtora de óleo de palma Agropalma, entre outros negócios.


Repercussão

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) por meio de seu presidente lamentou o falecimento do banqueiro e empresário Aloysio de Andrade Faria.

“O Brasil perdeu hoje um dos seus grandes empreendedores. Vai fazer falta no agronegócio, no setor financeiro e no processo de internacionalização do Brasil. Aloysio Faria foi um dos pioneiros na internacionalização do País e é um exemplo de como fazer negócios de forma republicana no País”, afirma Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que trabalhou por 23 anos na Agropalma.

Conglomerado Alfa, de propriedade de Aloysio, emitiu nota sobre o falecimento do banqueiro.

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