Com infecções em alta e sem vacinar, Brasil atinge 200 mil mortos pela covid-19

Curva de casos volta a crescer no momento em que há aglomerações em praias e festas; por outro lado, falhas de planejamento atrasam começo da imunização no País

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Atualizado há 3 anos

Sepultamento de vítima da covid-19 no Cemitério São Francisco Xavier, na zona portuária do Rio de Janeiro. (Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO).
Sepultamento de vítima da covid-19 no Cemitério São Francisco Xavier, na zona portuária do Rio de Janeiro. (Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO).

O Brasil superou nesta quinta-feira, 7, a marca de 200 mil mortos pela covid-19, quando muitos já temem que possa ser o pior momento da pandemia no País. A curva de casos e mortes voltou a ser ascendente. Ao mesmo tempo, parte da população abandonou os cuidados e se aglomerou nas festas de fim de ano, novas variantes do vírus circulam e ainda não há clareza de quando começa a vacinação.

Em quase 10 meses desde que ocorreu a primeira morte pela doença no Brasil, perdemos o equivalente às populações da cidade de Araçatuba (SP) ou de Angra dos Reis (RJ). Até as 17h desta quinta-feira, foram registradas 200.011 mortes, conforme levantamento feito pelo consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde.

(Foto: Reprodução Estadão).
(Foto: Reprodução Estadão).

E o cenário projetado para as próximas semanas é sombrio, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão. Quando o País atingiu 100 mil mortos, em agosto, a média móvel de vítimas indicava lentamente um início de queda e parecia que a situação começaria a melhorar. Mas ao contrário da Europa, que teve claramente uma primeira e uma segunda onda, no Brasil o número de novas infecções e óbitos nunca arrefeceu.

Confira a reportagem completa em Estadão.