Como as religiões estão lidando com o coronavírus

A Seicho-No-Ie em União da Vitória, por exemplo, pede equilíbrio e mente sã, a fim de não atrair a enfermidade devido ao medo

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Atualizado há 4 anos

De cultos online a ‘não leia notícias sobre pandemia’; como as religiões estão lidando com o novo coronavírus em União da Vitória?

É fato que a preocupação sobre a doença também chegou aos templos religiosos de todo o Brasil. De acordo com o preletor do ensinamento Seicho-No-Ie, em União da Vitória, Nelson João Pedroso, é preciso manter a mente sempre tranquila, a fim de não atrair a enfermidade devido ao medo. Ele que também é advogado e se mantém em distanciamento social, vem diariamente através das redes sociais se utilizando do envio de mensagens de positivismo aos amigos e membros do Seicho-No-Ie.

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Nelson João Pedroso em entrevista à CBN Vale do Iguaçu, em 2019.

“A visão da Seicho No Ie é que no caso do Coronavírus devemos tratar o fenômeno como fenômeno, ou seja, todas as precauções devem ser tomadas para impedir o alastramento da doença. Por outro lado, devemos visualizar um mundo sem doenças e atentarmos para o fato de que devemos manter a mente sempre tranquila. Nós, adeptos da Seicho No Ie estamos orando permanentemente pelo mundo, para que o coronavírus não se expanda e que Deus proteja toda a humanidade”.

Segundo ele, neste momento, o melhor a fazer é pensar somente em coisas boas e alegres – mesmo sendo difícil.

“A vida na natureza, todas as pessoas, todos os países do mundo, tudo na sua imagem verdadeira, são perfeitos e harmoniosos, pois Deus criou tudo perfeito e harmonioso”, diz.

Vale ressaltar que alguns templos têm transmitido mensagens religiosas aos fiéis por meio de serviços de streaming, redes sociais, aplicativos e até do rádio. Há entidades que mantiveram alguns eventos, mas orientaram fiéis com mais de 60 anos ou com sintomas da doença a ficar em casa.

Transmissão

Ocorre por contato com pessoas infectadas ou superfícies que tenham o vírus.