Professora recuperada da Covid volta ao trabalho como exemplo de superação

Sirlei Maria Ostvald ficou conhecida como o "milagre da UTI" em União da Vitória

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Atualizado há 2 anos

Bem-vinda professora Sirlei! 

Essa e outras saudações foram ditas e também expostas em cartazes e nas redes sociais para àquela que hoje é considerada um exemplo de superação. 

Sirlei Maria Ostvald, de 48 anos, professora no Colégio Estadual Casimiro de Abreu de Porto Vitória, só tem a comemorar; ela bate no peito e afirma que está recuperada da Covid-19, doença respiratória que comprometeu mais de dois anos de sua vida.

O grito de liberdade aconteceu nesta quinta-feira, 10, quando ela retornou ao trabalho. 

 “Quando eu estava internada o meu sobrinho foi meu acompanhante durante as noites no hospital, além disso, muitos amigos, familiares, enfermeiros, técnicas de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, enfim toda a equipe do Hospital São Camilo e da Unidade de Saúde de Porto Vitória, me ajudaram durante o internamento. Todos são anjos disfarçados de humanos a quem serei eternamente grata”, afirma. 

A professora começou a sentir os sintomas da Covid no dia 27 de novembro de 2020. Ela apresentou dores de garganta, dores no corpo, na cabeça, tosse seca e falta de ar. Sirlei sentiu que os sintomas se agravaram e precisou deslocar para o hospital, sendo que já ficou internada, necessitando de intubação imediata.

A luta pela vida começou em 04 de dezembro do mesmo ano e alta aconteceu somente em 18 de fevereiro de 2021. 

Sirlei apresenta comorbidades, como hipertensão e diabetes.

“Sim, sou um milagre. Inclusive as enfermeiras se referiam carinhosamente a mim como o ‘milagre da UTI’. Acredito que Deus faz esses milagres através da ciência”, afirma.

A professora agradece o carinho e as orações recebidas vindas não apenas de Porto Vitória, mas de toda a região.

“Certamente o carinho, orações e boas energias que me mandaram foram essenciais na minha recuperação”, diz.

Desde a alta, Sirlei se recuperava gradativamente. Ela apresentou sequelas causadas pelo vírus, como dificuldade para se locomover, o que requer sessões de fisioterapia e curativos diários em uma escara sacral – feridas que aparecem na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição, geralmente acamadas ou com mobilidade reduzida.