O seu currículo é amplo: ator, bailarino, coreógrafo, figurista, cenógrafo, diretor, professor e jornalista. Muito além das profissões que carrega, encontra-se a experiência profissional. Além de trabalhar por diversas cidades brasileiras, também já presenciou a cultura e o trato com ela internacionalmente.
João Butoh é um defensor da cultura em suas diversas formas de expressão. Ele acredita que a “cultura hoje pode guiar o seu povo para esperança”. Disse isso em razão das adversidades políticas que o País vem passando.
Butoh participou em dezembro de 2009 das comemorações dos 50 anos do Butoh em Bangkok, na Tailândia, como professor e intérprete do espetáculo ‘Venezvela’. Também em 2010 voltou foi para a Àsia para homenagear Kazuo Ohno no terceiro Nyoba Kan Butoh no Festival em Kuala, entre outros.
Por onde passou, acredita piamente no poder da arte como transformador social. “E dentro da perspectiva de se apostar cada vez mais na cultura como uma política pública transformadora, o produtor cultural é a peça fundamental”, conta.
Segundo Butoh, o reconhecimento da profissão que veio em 2013 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi extremamente importante e merecido. “É preciso agora abrir caminho para que novas conquistas aconteçam. É necessário, também, que a regulamentação da profissão seja revista frente aos novos arranjos produtivos, as novas formas de contratação, bem como as novas profissões derivadas da atividade cultural”.
Troféu Cultural
João Butoh foi homenageado na noite da sexta-feira, 9, com o Troféu Cultural Tadeu Ribeiro. A homenagem é proferida para personalidades que se destacaram em prol da cultura local. Butoh mora em São Paulo (SP) e trabalha em uma ONG. Seu prêmio veio em decorrência do apoio com o Centro de Danças de Porto União da Vitória.
