De uma convicção sem igual, ela afirma e reafirma quantas vezes foram necessárias de que a dança pode ser um instrumento de autoconhecimento.
Paula Ferreira é bailarina sim, e com muito orgulho. Orgulho daqueles de bater no peito e enaltecer aos quatros cantos do País o que esta profissão representa.
Inspirada pela mãe, Paula despertou o gosto pela arte desde menina. Foi ginasta, bailarina clássica e tudo mais que o corpo possa se mover e retratar uma emoção. O corpo fala? Sim, para Paula o corpo fala e muito. É por isso que a dança é o seu norte.
Natural de Porto Alegre (RS) e com atual morada em Garopaba (SC), a profissional visitou nos dias 10, 11 e 12 o Vale do Iguaçu, onde no sábado, 10, chegou a participar da tradicional Festa das Etnias, na Estação União.
Já na noite desta segunda-feira, 12, esteve no Auditório da Unespar, campus de União da Vitória, para um bate-papo sobre “Diálogos Culturais: dança, arte e os povos; reflexões a partir das expressões artísticas do oriente”. Ela é entusiasta do assunto há 22 anos.
Paula é bailarina, educadora do movimento, terapeuta corporal e orienta bailarinos para alto rendimento artístico. Ela esteve no Vale do Iguaçu a convite dos amigos Scharlene Amarante e Marcos Leão.
“Compartilhar conhecimento, impressões, aprender muito sobre a cultura de outros povos é um belo motivo para reunir pessoas, não mesmo? Compreender que é possível ouvir, sentir perfumes e sabores, nos aquecer e acolher nos trajes, na língua, experienciar e lembrar que não deveríamos pensar em divisões e sim em somar”, disse a artista.
Fotos: Arquivo Pessoal