Efeito pandemia: cresce em 10% a venda de eletrônicos

Os dados são da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do Vale do Iguaçu

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Atualizado há 4 anos

Não é apenas uma impressão, os hábitos de consumo estão mudando com a pandemia do novo coronavírus. Os novos queridinhos do consumo apontam para produtos pessoais, de entretenimento e práticos, como é o caso de áudio, vídeo e eletrodomésticos.

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(Foto: reprodução)

De acordo com o diretor de Relações Públicas da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Thiago Iwanko, o aumento das vendas no segmento, no Vale do Iguaçu, ficou na média de 10%. As cidades não apresentam a opção venda on-line, assim como os grandes centros.

“O aumento de vendas nas cidades pode estar atrelado com o fechado temporário de alguns estabelecimentos comerciais, como é o caso da cidade de São Paulo, por exemplo, em razão do alto número de testados positivos para a Covid-19, com isso, as vendas migram para outros lugares”, diz.


No Paraná, as vendas de áudio, vídeo e eletrodomésticos apresentaram um salto de 14% no mês de maio. Produtos de informática, telefonia, linha branca (como geladeira e fogão), celulares, televisores, móveis e colchões também mostraram tendência positiva após a forte queda nas vendas nos meses de março e abril.

Os dados são do boletim conjuntural divulgado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes.

Um dos novos dados apurados no boletim conjuntural mostra que o Paraná chegou a um saldo de R$ 103,5 bilhões em créditos concedidos a pessoas jurídicas até o mês de abril. O montante aponta um acréscimo de quase R$ 10 bilhões em relação ao resultado de fevereiro.