Paralisação dos servidores das Universidades Federais do Paraná em andamento

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Atualizado há 1 mês

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Profissional do Paraná (Sindiedutec) deflagrou uma greve a partir do dia 25 de março, após uma assembleia realizada no dia 19 de março. Em resposta a essa decisão, o Reitor do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Adriano Willian da Silva Viana Pereira, emitiu uma declaração pública.

O Reitor reconheceu o direito constitucional à greve e afirmou que cabe a cada servidor a decisão de aderir ou não ao movimento. Além disso, destacou a legitimidade das pautas elencadas pelas categorias, que incluem a reestruturação das carreiras PCCTAE e EBTT, além de questões salariais e condições de trabalho.

Em resposta ao Ofício 53/2024 do Sindiedutec, o Reitor anunciou as seguintes medidas:

  1. Abertura de um canal de negociação e diálogo permanente com o Sindiedutec;
  2. Encaminhamento das reivindicações das categorias às instâncias superiores;
  3. Garantia do direito à manifestação e reivindicação dos trabalhadores, além da busca por formas justas de reposição do trabalho após a greve, dentro dos parâmetros legais estabelecidos.

Adriano Willian da Silva Viana Pereira enfatizou que a valorização dos servidores é crucial para o desenvolvimento educacional das instituições e que a oferta de educação profissional pública e de qualidade é uma causa que une a todos.

IFPR – campus de União da Vitória

Segundo a direção do Instituto campus local, as questões que envolvem a greve fogem da alçada do campus, por isso, não existe lista com os professores que aderiram ou não ao movimento. Sendo assim, a recomendação é que os alunos continuem frequentando as aulas.