7ª edição da Festa Nacional do Steinhaeger e do Xixo foi um sucesso

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Atualizado há 10 anos

Por Mariana Honesko

A chuva que caiu no sábado e que poderia diminuir a alegria da organização e do público não tirou o brilho do evento. Os números oficiais ainda não foram divulgados mas ontem, durante a reunião da comissão de organização, a comemoração era pelo sucesso e pela certeza de que o tempo não interferiu no consumo e na diversão. “Os três dias foram muito bons. Superou nossas expectativas. Fizemos um planejamento e cumprimos com isso. Não sobrou mercadoria e em algumas barracas os produtos até acabaram antes”, comemora o presidente da Associação Comercial e Industrial de Porto União (Acipu), Solimar Haiduk.

No domingo, 8, pela rede social, a organização alimentava as informações. Perto das 17 horas, cerca de duas toneladas de linguiça já haviam sido consumidas nas barracas que ofereciam o Bratwurst. A iguaria, típica alemã, foi um dos atrativos mais procurados no evento. “Vendemos cerca de 16 mil peças de Bratwurst e outros 18 mil litros de chopp”, confirmou o empresário Élio Weber, que gerenciou, por meio do Instituto Grünenwald, a produção do prato e a venda da bebida.

As entidades que comercializam o xixo, até o final desta edição, não haviam divulgado os números exatos de consumo. Estima-se, contudo, que cerca de quatro mil toneladas foram degustadas. Em alguns pontos, como mostrou na cobertura do evento o Portal Vvale, os grupos montaram “QG” para reabastecimento dos espetos. Outros pratos, como a batata recheada, também tipicamente germânico, pastéis e doces, registram altos índices de venda.

O público, bem maior que 60 mil registrados no ano passado, saiu satisfeito. Não houve grandes confusões. Mesmo com o calor registrado no domingo, ninguém passou mal. Para dar suporte, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros mantiveram seus efetivos em plantões regulares. A unidade móvel da Delegacia Civil também inibiu a ocorrência dos casos mais sérios.

Para a organização, mais do que o consumo de bebida e comida, a Festa sela a vocação das Cidades Irmãs para o turismo. Visitantes de varias cidades apostaram no evento e já confirmaram sua participação para a edição do próximo ano. “A festa tem a característica germânica, mas é uma festa de Porto União. Os hotéis estiveram lotados e a gente acredita nesta questão do turismo. Foi trabalhoso, atingimos as metas, mas a Festa não pode parar. Tudo valeu a pena”, sorri Weber. O vice-prefeito de Porto União, Aloísio Salvatti, também é defensor do mesmo ponto de vista. “Estamos satisfeitos. Fechou com chave de outro. Já vamos começar em fevereiro a oitava edição da Festa. A Festa é do município e de toda a região”, avalia.

Rotina normal

Ontem a estrutura da Festa, que neste ano cresceu em 15%, começou a ser desmontada. A ideia é garantir a liberação do trânsito no entorno da Estação União e da Praça Hercílio Luz, onde o evento se concentrou. O trabalho de limpeza começou já na noite de domingo, seguiu ontem e deve continuar nesta semana.

CONSUMO

Xixo

Mais de 4 toneladas

Chopp

Cerca de 18 mil litros

Caipirinhas à base do Steinhaeger

Cerca de 14 mil doses

Bratwurst

Aproximadamente 2 toneladas, cerca de 16 mil peças

Steinhaeger

Ainda não divulgado

Batata recheada

Mais de 2 mil unidades

Fotos Bruna Kobus e Mariana Honesko/Jornal O Comércio