Alunos ocupam prédio da Unespar em União da Vitória

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Atualizado há 7 anos

Ocupação foi decidida em assembleia e é pacífica (Bruna Kobus/Jornal O Comércio)
Ocupação foi decidida em assembleia e é pacífica (Bruna Kobus/Jornal O Comércio)

Alunos da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) de União da Vitória ocuparam o campus na noite desta quinta-feira, 13. A decisão foi tomada após uma assembleia geral entre os alunos.

Neste primeiro momento cerca de 15 alunos, de diversos cursos da Instituição, estão instalados no campus. Tapumes foram levantados para caracterizar a divisão entre o espaço da Unespar e do Colégio Estadual José de Anchieta, que fica no mesmo prédio.

Os alunos são contra a Proposta de Emenda à Constituição 241, que prevê o congelamento de gastos públicos por 20 anos. Além da medida provisória que prevê mudanças no ensino médio. Isso porque o campus de União da Vitória forma docentes, e uma das propostas de mudança prevista pela medida é a contratação de profissionais com apenas conhecimento notório para lecionar em sala de aula. Ou seja, sem a necessidade de formação acadêmica específica para lecionar determinada disciplina.

Os alunos ainda irão dividir a ocupação em setores de comunicação, alimentação, limpeza e segurança. Nesta sexta-feira, 14, pela manhã outras deliberações da ocupação serão formuladas. As aulas, estão suspensas no Campus.

Ainda pela manhã fogão e alimentação serão levados para o campus.  Vale lembrar que a ocupação é pacífica.

Greve dos professores

Em outra assembleia realizada pouco antes da ocupação, os professores do campus também decidiram pela greve que tem início na próxima segunda-feira, 17, e segue até o dia 20. A categoria  é contra a proposta do governo estadual do não pagamento da base-salarial. Na próxima quinta-feira, novas assembleias estão previstas.

No ano passado, o Governo do Estado negociou a reposição da inflação aos servidores para encerrar a greve de 2015, firmando o acordo em lei. Na ocasião, o reajuste do funcionalismo paranaense aconteceria em janeiro de 2017, no entanto, o Governo propõe emendas à lei firmada no passado que, na prática, suspendem o acordo.