Abrigar temporariamente, alimentar e cuidar da saúde de cães e gatos abandonados pode ser visto por muitos como um ato de amor. Entretanto, para a Prefeitura Municipal de União da Vitória, é também um ato de responsabilidade.
Desde o dia 11 deste mês a Prefeitura de União da Vitória passou a atender os animais da ONG Koala, que foi interditada por ordem judicial, através do Departamento de Defesa dos Animais do Município dirigido pela professora Marlene Goulart, juntamente com a Universidade Uniguaçu (Medicina Veterinária) e Protetores Voluntários que colaboram incansavelmente.
De acordo com a prefeitura, o objetivo agora é cuidar da saúde, segurança e alimentar os animais. Vários animais que necessitavam de tratamento urgente estão internados no Hospital Veterinário Universitário.
A Prefeitura esta fazendo a limpeza do local, e para tanto contratou a empresa Ecovale. Vários protetores voluntários, que nunca tiveram acesso a ONG, agora estão auxiliando no cuidado dos animais e limpeza. Também está sendo adquirida pela Prefeitura casinhas para abrigar decentemente os cães.
Haverá divulgação e campanhas nos meios de comunicação e outros eventos para a adoção dos animais. Para ADOTAR um animal basta ir até a ONG, na Rua Marechal Deodoro, 4.321 – bairro Limeira – União da Vitória ou entrar em contato pelo telefone da prefeitura 3522 4748/ 9975.7531, falar com Marlene. A população poderá colaborar com trabalho voluntário e também na busca e divulgação para as adoções e no que mais se dispuserem.
O prefeito Pedro Ivo destacou a importância do trabalho que esta sendo desenvolvido pela Prefeitura, Faculdades Integradas Vale do Iguaçu (Uniguaçu) e Voluntários, e diz que é preciso reduzir o número de animais com acesso as ruas, informar a população sobre os procedimentos de castração e conscientizar as pessoas em relação às consequências do abandono e maus tratos. Ainda “Estamos desenvolvendo esse trabalho desde o início de 2013 e avançamos muito, com a organização do Setor de Defesa dos Direitos dos Animais, senso de animais e castração, realização do I Fórum e, agora, empenho na limpeza e organização do espaço que o Koala utilizava, aponta o Prefeito”.
Todos os animais que já foram adotados serão castrados pela Prefeitura e o departamento de proteção fará o acompanhamento destes para certificar que estão sendo bem tratados.
Para a protetora e voluntária Fabiana Forte, diz que “A prefeitura tem tomado frente e exercido seu papel. Desde que foi formado o Setor de Defesa Animal a gente vê que as coisas têm mudado em relação ao koala, demorou 23 anos para a gente entrar aqui dentro”, enumera a protetora citando o apoio de inúmeros colaboradores. “O prefeito deu muito apoio para a gente aqui. Ele veio, ele entrou viu a situação dos animais, ele se comoveu e esta dando uma chance para esses animais”. “Agora ele estão tendo a vida que deveriam ter desde o começo,” Comemora. “Como protetores estamos achando isso uma maravilha,” destaca Fabiana.
Os protetores: Fernando Dias Siquinelli, Jessica Liliane Nascibem (acadêmica de Medicina Veterinária – Uniguaçu) e Mauren Cador Eddine (bacharel em Direito) e compartilham da mesma opinião de Fabiana. Todos atestam a impossibilidade de acesso à Ong antes da interdição, bem como demonstram a opinião unânime da mudança no local. A reconfiguração das casinhas permite maior espaço para trânsito de pessoas e aos animais, uma vez que estão mais distantes umas das outras. O trabalho da prefeitura e dos voluntários tem deixado o local mais limpo e agradável aos cachorros que demonstram carência de afeto. De acordo com Fabiana, raros são os animais que apresentam agressividade.
A prefeitura está adquirindo novas casinhas, que serão entregues a partir desta segunda-feira. A ausência de empresas com estoque suficiente impossibilitou a compra na semana passada. Outra ação no local será a limpeza de valas, encontradas no terreno, mas que aguardam a conclusão dos trabalhos da polícia para ocorrer. Todos os materiais retirados do espaço que não tem utilidade, estão sendo encaminhados para a destinação correta. No caso de lixo orgânico é levado para o aterro sanitário. Os medicamentos vencidos que se encontravam espalhados inadequadamente em meio ao lixo foram recolhidos pela Vigilância Sanitária.
Da Assessoria
