O Dedica “Olhares para a Infância e Juventude” , projeto de Formação Continuada para a Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude realizou encontros na sexta-feira, 1, e segunda-feira, 4, para encerrar a programação de 2019 do programa.
Durante o ano foram realizados dois encontros no primeiro semestre e esses dois últimos de encerramento do ano. Em todos foram debatidos temas escolhidos pelos educadores e demais integrantes das redes de proteção que participam do projeto, propiciando discussões sobre os principais desafios socioeducacionais encontrados no contexto educacional e social.
Na sexta-feira, 1, o projeto abordou a temática das “possibilidades da justiça restaurativa na escola” pela promotora do Ministério Público do Paraná, Vanessa Harmuch Perez Erlich, além da “reafirmação da democracia e o desafio das novas infâncias e adolescências ” pela Dra. Ângela Lunedo Mendonça, Chefe do Departamento de Políticas para a Criança e o Adolescente da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Estado do Paraná (Sejuf), e Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná (Cedca). O evento também contou com a apresentação artística do Grupo de Dança do Colégio Estadual Judith Simas Canellas.
No período da manhã de segunda, 4, foram debatidos temas referentes ao atendimento da rede de proteção aos grupos vulneráveis em espécie,especificidades e questões polêmicas, por Thimotie Aragon Heemann, promotor de Justiça e membro colaborador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Direitos Humanos do Ministério Público do Estado do Paraná (CAOPJDH).
Já no período da tarde, o professor de Direito, Everton Luís da Silva, abordou a temática “direito, memória e a cidadania desativada: os direitos humanos sob a nova racionalidade e as ameaças à educação democrática”.
O evento contou com apresentações culturais do Colégio Estadual Indígena Segso Tanh Sa de Palmas, do Instituto Piamarta e do Colégio Estadual Izelina Daldin Gaiovicz, de General Carneiro.
O projeto Dedica propicia um espaço de capacitação, diminuindo o distanciamento do Poder Judiciário com as demais instituições integrantes das redes de proteção e sociedade em geral, atuando essencialmente de forma preventiva, discutindo e planejando ações articuladas, além de propiciar espaço para a socialização de práticas e estudos teóricos para melhor compreensão da legislação referente a infância e juventude.