Encontro do Dedica tem participação de comunidade indígena

Encerramento do projeto de Formação Continuada para a Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude aconteceu nos dias 1 e 4 de novembro

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Atualizado há 4 anos

(Fotos: Divulgação/Vara da Família, Infância e Juventude e Anexos de União da Vitória).
Representantes do Colégio Estadual Indígena Segso Tanh Sa de Palmas (Fotos: Divulgação/Vara da Família, Infância e Juventude e Anexos de União da Vitória).

O Dedica “Olhares para a Infância e Juventude” , projeto de Formação Continuada para a Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude realizou encontros na sexta-feira, 1, e segunda-feira, 4, para encerrar a programação de 2019 do programa.

Durante o ano foram realizados dois encontros no primeiro semestre e esses dois últimos de encerramento do ano. Em todos foram debatidos temas escolhidos pelos educadores e demais integrantes das redes de proteção que participam do projeto, propiciando discussões sobre os principais desafios socioeducacionais encontrados no contexto educacional e social.

Na sexta-feira, 1, o projeto abordou a temática das “possibilidades da justiça restaurativa na escola” pela promotora do Ministério Público do Paraná, Vanessa Harmuch Perez Erlich, além da “reafirmação da democracia e o desafio das novas infâncias e adolescências ” pela Dra. Ângela Lunedo Mendonça, Chefe do Departamento de Políticas para a Criança e o Adolescente da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho do Estado do Paraná (Sejuf), e Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná (Cedca). O evento também contou com a apresentação artística do Grupo de Dança do Colégio Estadual Judith Simas Canellas.

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No período da manhã de segunda, 4, foram debatidos temas referentes ao atendimento da rede de proteção aos grupos vulneráveis em espécie,especificidades e questões polêmicas, por Thimotie Aragon Heemann, promotor de Justiça e membro colaborador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Direitos Humanos do Ministério Público do Estado do Paraná (CAOPJDH).

Já no período da tarde, o professor de Direito, Everton Luís da Silva, abordou a temática “direito, memória e a cidadania desativada: os direitos humanos sob a nova racionalidade e as ameaças à educação democrática”.

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O evento contou com apresentações culturais do Colégio Estadual Indígena Segso Tanh Sa de Palmas, do Instituto Piamarta e do Colégio Estadual Izelina Daldin Gaiovicz, de General Carneiro.

O projeto Dedica propicia um espaço de capacitação, diminuindo o distanciamento do Poder Judiciário com as demais instituições integrantes das redes de proteção e sociedade em geral, atuando essencialmente de forma preventiva, discutindo e planejando ações articuladas, além de propiciar espaço para a socialização de práticas e estudos teóricos para melhor compreensão da legislação referente a infância e juventude.