Por Mariana Honesko
Juntas, as Cidades Irmãs dispõem de mil leitos em toda sua rede hoteleira. Os números envolvem todas as cadeias, desde os hotéis pequenos aos maiores, com padrões mais altos. Ainda que considerável, a estatística é insatisfatória e pode ser uma pedra no caminho do turismo de negócios. A análise ainda é inicial, mas é justamente para entender como o segmento se comporta que o Sebrae, em parceria com a secretaria de Turismo de União da Vitória e outras entidades ligadas ao assunto questiona empresários e a comunidade.
O documento, já em circulação e entregue para pelo menos 50 grupos distintos na região, aborda, entre outros aspectos, a habilidade de gestão do ramo. O questionário quer saber também o número de eventos do gênero realizados por ano, a capacidade de atendimento, leitos ocupados na rede de hotel local e endereços disponíveis para convenções. “A ideia é levantar o potencial da cidade em relação ao turismo de negócios. O questionário também já foi aplicado em outras cidades do Paraná”, explica a turismóloga da secretaria municipal de Turismo, Daiane Scolaro.
O documento deve ser concluído até a próxima semana, mas o secretário Luílson Schwartz antecipa as “falhas”. Para ele, a rede hoteleira local ainda é carente de leitos, qualidade e quantidade. “Sem isso, não há como ter o turismo de negócios. Para pequenos eventos pode até ser, mas para grandes, é mais difícil”, pontua. Schwartz aposta na realização local de eventos hoje descentralizados. “Talvez possamos atender os 18 municípios que temos na região”, diz.
Para entender melhor o perfil local, a Secretaria de Turismo faz um levantamento paralelo ao questionário do Sebrae. O órgão vai apontar todos os ambientes, públicos e privados, que oferecem condições para a realização de eventos, seja ele grande ou pequeno. Na lista entram, inclusive, auditórios empresariais, mas que podem ser locados para ações diferentes.