‘Kirkianos’ iniciam mais uma réplica de avião usado pelo Tenente Kirk

O grupo formado por moradores do Vale do Iguaçu pretende apresentar agora o Avião Iguaçu Asa Baixa - monoplace, 80 HP. Ele ficará exposto no Parque Histórico Iguaçu

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Atualizado há 7 anos

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Oque os ‘Kirkianos’ aspiram hoje é manter viva uma das mais importantes histórias da aviação, que inclusive nasceu no céu do Contestado. (Foto: Arquivo Pessoal)

Dago Woehl, Aluizio Witiuk, Roberto Pedro Bom, Marcelo Boldori, Arion dos Santos, João Ademir dos Santos, Anízio de Souza, Pércy Storck e Alexandre Passos, se intitulam os ‘Kirkianos’ do Vale do Iguaçu.

A terminologia foi a maneira carinhosa encontrada para homenagear o Tenente Ricardo João Kirk, morto em 1.º de março de 1915, sendo a 1.ª tragédia com avião em missão militar na América.

Sendo assim, o que os ‘Kirkianos’ aspiram hoje é manter viva uma das mais importantes histórias da aviação, que inclusive nasceu no céu do Contestado, com a réplica de mais um avião utilizado por Kirk em combate. Desta vez, o Avião Iguaçu Asa Baixa – monoplace, 80 HP, ganhará vida, na mão destes historiadores e apreciadores da arte.

Vale recordar que o acidente ocorreu em território paranaense à época (União da Vitória na ocasião, hoje General Carneiro), na região do Rio Jangada, mas o velório e sepultamento do piloto foi em território que passou a ser catarinense após o final dos confrontos.

Em fase de construção

A nova réplica do avião está em fase de construção. As reuniões e os primeiros esboços do projeto acontecem no barracão da antiga empresa Planex, de propriedade de Dago Woehl. Depois de pronto, o avião ficará exposto à comunidade no Parque Histórico Iguaçu, onde também pretende-se construir um hangar (um grande galpão), para a criação de um pequeno museu sobre a aviação militar.

De acordo com Aluizio Witiuk, o avião contará com as mesmas dimensões do original, com envergadura de, aproximadamente, 12 metros e profundidade de 6 metros.

Em frente ao 5º BEC

Em 2015, foi inaugurada a réplica do avião pilotado por Kirk, modelo Morane Saulnier Parasol L, que, supostamente, colidiu com um pinheiro. O voo visava reconhecimento de redutos sertanejos na região do conflito. O aeroplano possui dimensões similares ao original e passou a compor a Praça Capitão Ricardo João Kirk, em frente ao 5.º Batalhão do Exército de Combate Blindado (5.º BE Cmb Bld) – Batalhão Juarez Távora – em Porto União.