MENOS É MAIS: Papa alerta sobre vício de estar ao celular

Pontífice fez declaração durante audiência com estudantes da Escola Ennio Quirino Visconti

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Atualizado há 5 anos

“Quando a pessoa se torna escrava do telefone, perde sua liberdade”
“Quando a pessoa se torna escrava do telefone, perde sua liberdade”

O Papa Francisco foi claro e direto. Aos jovens, pediu “que se libertem do vício em celulares”. “Certamente vocês já ouviram falar sobre o drama dos vícios. Isso é muito sutil”, alertou o Pontífice.

As declarações do Papara foram feitas durante a audiência concedida no dia 13, no Vaticano, aos cerca de cinco mil estudantes da Escola Ennio Quirino Visconti, uma instituição de ensino histórica, herdeira do Colégio Romano.

Em seu discurso, Francisco esclareceu que “o celular é uma grande ajuda, é um grande progresso; tem que usá-lo, é bom que todos saibam como usá-lo. Mas quando a pessoa se torna escrava do telefone, perde sua liberdade”. “O celular é para comunicação: é muito boa a comunicação entre nós”, disse.

O Papa explicou ainda, o que é a escola, no seu ponto de vista. Destacou que ela “é boa para todos e deve continuar sendo um local onde se educa para a inclusão, para o respeito à diferença e para a colaboração”. Nesse sentido, encorajou-os a não terem medo das diferenças, porque “o diálogo entre diferentes culturas, entre pessoas diferentes enriquece um país, enriquece a pátria e nos faz avançar no respeito recíproco, faz-nos seguir em frente olhando para uma terra para todos, não apenas para alguns”.

O diálogo entre as culturas, continuou o Pontífice, “é um laboratório que antecipa o que a comunidade deve ser no futuro. Aí a experiência religiosa desempenha um papel importante, no qual entra tudo o que é autenticamente humano”.

Em seu discurso, o Papa também refletiu sobre o problema do bullying escolar e encorajou “a lutar contra essa agressividade que é verdadeiramente uma semente de guerra”.