A Polícia Civil de Chapecó (SC) concluiu, no dia 3, uma investigação que apurava a morte de um bebê de cinco meses. Após desconfiar de que o filho morreu em razão de um erro médico, os pais da criança procuraram a Polícia.
Os primeiros passos da investigação foram realizados pela Central de Plantão Policial que, depois, enviou os documentos para o departamento especifico de investigação.
Durante as investigações, os policiais encontraram várias barreiras que dificultaram o andamento dos trabalhos. O caso envolve conhecimento sobre medicina e precisou do apoio do hospital onde ocorreu o fato, que se negou a fornecer o prontuário médico da criança, sendo assim, o Poder Judiciário e Ministério Público, também foram acionados.
Várias pessoas foram ouvidas, como profissionais da saúde que atenderam a vítima, pacientes, pesquisas de medicamentos e perícias.
Após formalizadas as diligências, chegou – se a conclusão de que não se tratava exatamente de um erro médico, mas sim de um descaso reiterado do médico que atendeu o bebê.
As investigações apontaram que o médico atuava com descaso no atendimento de praticamente todos os pacientes.
Os trabalhos de investigação demonstraram que após atender de forma desatenciosa a criança de apenas cinco meses, ele receitou medicamento sem atentar para o histórico de intervenções feitas pela mãe e comunicadas pela equipe de enfermagem no prontuário da vítima. Essa negligência resultou na morte do bebê em virtude de superdosagem de um antitérmico.
O médico foi autuado por homicídio doloso.
O caso foi enviado ao fórum onde será analisado pelo Poder Judiciário e Ministério Público, no qual, após iniciado o processo, o suspeito terá oportunidade oferecer seu contraditório.