Programa “Morar com Dignidade” quer realocar mais 100 famílias até o final de 2013

O Programa já tirou 116 famílias de áreas de risco às margens do Rio Iguaçu

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Atualizado há 11 anos

capafamíliasO programa encabeçado pela Administração Municipal, Morar com Dignidade, que tem o objetivo de transferir todas as famílias que moram em áreas ribeirinhas já realizou a transferência de mais de 100 famílias desde o início do ano. O programa pretende alcançar mais 100 famílias até o final de 2013.

A mudança está sendo feita para os novos conjuntos habitacionais do município. As primeiras 50 famílias transferidas residiam no final da Rua Dr. Cruz Machado, às margens do Rio Iguaçu. Elas foram realocadas no Bairro Rio D’Areia. As obras receberam recursos do governo estadual, disponibilizados por meio do presidente da Assembleia Legislativa dom Paraná, deputado Valdir Rossoni.

Logo em seguida mais 66 famílias saíram dos bairros Sagrada Família Cidade Jardim, proximidades da Ponte Domício Scaramella e áreas de preservação ambiental e foram morar no Conjunto Habitacional Horst Waldraff I, construído no Bairro Panorama.

Mais 100 pessoas que vivem nesses terrenos devem ser realocadas para o Conjunto Residencial Guerino Massignan, no Bairro Bom Jesus. O trabalho de realocação será realizado gradativamente, mas os representantes municipais garantem que todas as famílias serão retiradas das áreas de risco.

O que fica

Após a mudança das famílias a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) é responsável pela limpeza do local. O trabalho é realizado em parceria com a Prefeitura e consiste em cercar a área e retirar plantas exóticas, substituindo-as por mudas nativas. Além disso, Pedro Ivo afirmou que o “Morar com Dignidade” vai dispor de um Parque Linear.

A construção do Parque foi aprovada durante a visita do Governador Beto Richa em União da Vitória no mês de março deste ano. O Parque Linear está orçado em R$ 2.000.000,00 e terá pista de caminhada, ciclovia, quadras esportivas, academia ao ar livre, pista de skate e patins.

Com isso, a Prefeitura e a Copel pretendem coibir possíveis invasões nos terrenos ribeirinhos e contribuir para a preservação ambiental.