TRAGÉDIA NA SERRA: Rosangela é transferida para o Regional

Sobrevivente deixou ontem a UTI do Hospital São José. Na sexta-feira, Alana, de 17 anos, recebeu alta da APMI

·
Atualizado há 9 anos

Por Mariana Honesko

A medida em que avançam os dias, as notícias desde a tragédia que envolveu o ônibus da empresa Costa e Mar, na Serra Dona Francisca, ainda no dia 14, evoluem para melhor. Neste momento, as altas e recuperação dos sobreviventes ganha a atenção dos familiares e amigos de quem sobreviveu à maior tragédia automobilística já registrada em Santa Catarina.

A semana começou bem, por exemplo, para Rosangela Aparecida Linhares, de 36 anos. Ontem, ela recebeu alta do Hospital São José, de Joinville (SC) e foi transferida para o Hospital Regional São Camilo, em União da Vitória. Segundo seu filho, Danrlei Linhares, também sobrevivente, ela passa bem. Rosangela, entre outros ferimentos mais leves, fraturou uma das pernas.

A sobrevivente era a única paciente vítima do acidente ainda internada no São José. À União da Vitória, chegou de ambulância, com quadro estável.

Alana já está em casa

Ainda em tratamento, mas já mais contente, a adolescente Alana Aparecida Pires recebeu alta da APMI. Ela havia sido transferida para a cidade na semana anterior e na sexta, 27, recebeu alta. Alana teve uma vértebra fraturada. Desde o dia 14, quando o acidente ocorre, ela estava internada no Hospital Dona Helena, também em Joinville. Ela perdeu o namorado e a sogra no acidente.

Elis Mazur segue na UTI

Aos 20 anos, Elis Cristina Mazur é a sobrevivente que está em estado mais grave. Conforme a equipe do Hospital Dona Helena, de Joinville, embora tenha seu quadro de sinais vitais estável, Elis respira com ajuda de aparelhos e se alimenta por sonda.

Arthur segue sob cuidados

O pacientezinho do Hospital Infantil Jesser Amarante Faria, de Joinville, segue internado. Ele está acompanhado do pai e da avó. Arthur Vieira Telles de Abreu, de pouco menos de dois anos, já esteve na UTI e agora está no quarto. Desde sexta, conforme Júlio Adilson Pires, parente da família, aceita bem o alimento.

O menino machucou a barriga, fraturou o fêmur (em cirurgia, colocou pino) e respira com ajuda de aparelho. “Ele acorda, fica bem um tempo, tem vontade de brincar mas logo vai ficando quietinho e dorme”, conta Pires. O comportamento, segundo o familiar, pode estar associado à medicação ou ao coagulo que Arthur tem na cabeça. “Mas o rosto dela já desinchou, está bem bonito”, sinaliza. Arthur não tem previsão de alta.