Unidades habitacionais são entregues em São Mateus do Sul

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Atualizado há 9 anos

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(Foto: Assessoria).

Pai de cinco filhos, o são-mateuense Orlei Ferreira Vieira, que trabalha na lavoura, conta que nunca teve um banheiro em casa. Ele mesmo construiu a moradia de sua família na Fazendinha, a 25 km do centro de São Mateus do Sul. Ele conta que, sem recursos, construiu a casa de maneira precária e que hoje ela corre risco de desabar. “No começo, ela era direitinho. Nós mesmos fizemos ela, mas ela foi entortando e agora está com risco de cair”.

A família de Orlei é uma das seis famílias da cidade que, por terem sido consideradas em extremo grau de vulnerabilidade social pela Secretaria Municipal de Assistência Social, receberam da Prefeitura unidades habitacionais que devem garantir maior segurança e conforto a elas.

A Secretária Municipal de Assistência Social e Primeira-Dama do Município, Marina Ledur, acompanhada da Diretora de Habitação, Elizete Cruz e do Secretário de Meio Ambiente, José Ewerling, realizou hoje na Fazendinha a entrega oficial de mais duas unidades habitacionais para famílias em situação como a de Orlei. Na entrega das casas, a Secretaria Municipal de Assistência Social também forneceu tinta às famílias, para que as casas sejam pintadas, e cobertores doados pela população de São Mateus do Sul no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

As casas entregues pela Assistência Social são construídas com recursos próprios da Secretaria, e orçadas no valor de R$25 mil reais cada. São casas de madeira, com três cômodos, um banheiro em alvenaria, com forro em PVC, eletricidade e encanamento completo. “Nossa política administrativa é tratar e cuidar das pessoas com dignidade e respeito”, explica Marina. “Esse problema das famílias em vulnerabilidade social é um problema antigo na cidade. Nossa administração está dando oportunidade para que essas famílias tenham dignidade e um lar”.

Irmão de Orlei, João Maria Ferreira Vieira também recebeu hoje sua nova casa. Ele, sua esposa, Isaura, e seus quatro filhos, moravam em uma casa com apenas dois cômodos e sem banheiro. “Tendo em vista essa que a gente estava morando por tanto tempo, essa nova, melhor não precisa”, exalta João Maria.

Sem condições jurídicas de se cadastrar em programas habitacionais, essas famílias são identificadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com as agentes comunitárias da Saúde, como conta a Secretária Marina Ledur: “As agentes comunitárias estão por todo o município e conhecem várias localidades. Elas trazem para a Secretaria essa demanda de famílias em extrema vulnerabilidade social e, com o Departamento de Habitação, a Secretaria vai até o local, conversa com a família, e emite um parecer social para que possamos conferir a real situação dessas famílias e atendê-las”.