Quem passa pela Ponte Machado da Costa, a Ponte de Ferro, pode acompanhar a evolução da construção da Ponte José Richa, que fica ao lado. Conforme o cronograma da obra, já foram finalizados os serviços das fundações, pilares e travessas.
Na sequência do trabalho o consórcio formado pelas empresas CSO/Maringá e LEGNET/Curitiba estará executando a colocação das vigas, pré-lajes e se preparando para lançar as vigas na estrutura construída.
Trânsito interditado
Para que os operários possam avançar na instalação das vigas, é preciso interditar o trânsito da Ponte Machado da Costa, a Ponte de Ferro, por um período determinado.
Na semana passada, a Secretaria de Planejamento de União da Vitória realizou uma reunião envolvendo a Secretaria de Planejamento e Departamento de Trânsito da Prefeitura (Demutran) de Porto União, para discutir as alterações necessárias na passagem pela rotatória do acesso à Ponte de Ferro.
Conforme o gestor da pasta de planejamento, Clodoaldo Goetz, a Ponte de Ferro deve ser fechada para o trânsito de veículos por aproximadamente 15 dias, ou seja, ainda na primeira quinzena de junho. A data de início do bloqueio será definida após reunião entre a prefeitura e o Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná (DER-PR).
A prefeitura ainda estuda a possibilidade do trânsito para pedestres e ciclistas ser afetado. Mas, o plano é deixar livre o acesso à São Cristóvão e ao centro para os usuários.
A ideia, segundo Goetz é minimizar os transtornos a quem precisa fazer o trajeto. Quanto aos veículos não tem jeito: estes terão de usar caminhos alternativos como a Ponte Domício Scaramella.
Após à conclusão da Ponte José Richa, a Machado da Costa deverá passar por uma por limpeza, pintura e iluminação fincando somente para o trânsito de ciclistas e pedestres.
Ponte José Richa
A autorização da construção da Ponte José Richa, ligando o centro de União da Vitória ao Distrito de São Cristóvão foi assinada pelo então Governador Beto Richa no dia 31 de março de 2018.
A licitação da obra indicava um orçamento de R$ 32,98 milhões. O investimento é feito com recursos do Governo do Estado.
A Ponte será a segunda maior do município. Com 492,8 metros de extensão, a estrutura está sendo construída entre a Rua Coronel Amazonas e a Avenida Paula Freitas.
A obra busca desafogar o trânsito entre o centro da cidade e o bairro de São Cristóvão. Também é uma alternativa para acesso a outros nove bairros, com aproximadamente 25 mil habitantes no total, a BR-476 e o município vizinho de Paula Freitas.
Para a construção do aterro da ponte, no Distrito de São Cristóvão, pelo menos 11 casas foram removidas do local. Uma desapropriação judicial ou amigável, proporcionou a remoção das casas de parte da rua, sem nome, mas que os moradores denominam “24 de Agosto”.
Antes do início das obras físicas da ponte, empresas e concessionárias de água, energia, telefonia, telecomunicações, internet e demais serviços retiraram ou desviaram suas estruturas de onde será a cabeceira da Ponte no centro de União da Vitória.