Destino da Floresta Nacional de Três Barras é discutido nesta sexta-feira

Encontro iniciou às 9h, em Canoinhas

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Atualizado há 5 anos

(Foto: Reprodução).
(Foto: Reprodução).

Lideranças políticas, empresários, representantes das associações empresariais e líderes comunitários se reúnem na manhã desta sexta-feira, 27, no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em Canoinhas, para discutir o novo destino para a Floresta Nacional de Três Barras (Flona).

Encabeçado em 2016 pela Amplanorte com o apoio de diversos setores da sociedade, o objetivo é criar um plano de manejo, venda e extração de madeira – pinus e eucalipto – para financiar um fundo destinado a projetos em benefício da região da Amplanorte.

No mesmo evento, que iniciou às 9 horas, será lançado o edital do Procedimento de Interesse (uma espécie de audiência pública), que segundo o prefeito de Major Vieira e presidente da Amplanorte, Orildo Antônio Severgnini, é um dos mais importantes eventos para a região, o que requer a presença maciça das lideranças.

“A extração legal de madeira da Floresta Nacional de Três Barras será um importante avanço econômico para a região. Por isso, reforçamos o convite para as empresas madeireiras, associações comerciais, universidades, prefeituras e demais órgãos públicos se mobilizem para estarem conosco nesta ação”, diz.

Para o diretor executivo da Amplanorte, Hélio Daniel Costa, pelo tempo de sua implantação, o corte da madeira já está atrasado, e nada mais justo que a geração de emprego e renda fique na região.

“Com o apoio de todos conseguimos incluir esse projeto no plano de desenvolvimento regional, a área é enorme, e é inegável que a exploração desta madeira vai gerar riquezas, é melhor ainda que essa riqueza seja aplicada em nossa região”, concluiu.

Sobre a floresta

O ciclo de plantio dos reflorestamentos na Floresta Nacional de Três Barras (Flona), teve início a partir de 1945, com a plantação do pinheiro araucária (araucária angustifólia), e posteriormente com o plantio da espécie exótica do pinus, mais tarde foi introduzida a espécie pinus elliotti e pinus taeda. Estima-se que o volume de madeira existente hoje na floresta, é superior a 400.000 mts³ de madeira.

Na lista de espécies ameaçadas e protegidas pela Flona estão o gato-do-mato (Leopardus tigrinus), lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), gato-maracajá (Leopardus pardalis mitis), morcego vermelho (Myotis ruber) e a onça-parda (Puma concolor capricornensis).