O governador Eduardo Pinho Moreira nomeou para o Comando Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, o coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes Júnior, que atualmente é subcomandante-geral, assume no lugar do coronel Paulo Henrique Hemm, natural de Porto União – SC, que é pré-candidato a deputado estadual.
Araújo Gomes é oficial da Polícia Militar de Santa Catarina, tendo sido declarado aspirante a oficial em 27 de novembro de 1987 e promovido a coronel, o último posto da carreira dos oficiais de PM, em 31 de janeiro de 2016. Exerceu o cargo de subcomandante-geral desde 28 de abril de 2017 até a presente data.
O coronel Hemm assumiu o comando em 8 de janeiro de 2015 com o foco de “proteção das pessoas”, alicerçado na aproximação com a comunidade e no aumento da ostensividade, através da otimização do efetivo policial e do aprimoramento de todas as modalidades de policiamento, a pé, motorizado, com cães, a cavalo, bicicleta e outros.
Hemm se pronuncia
Por meio de uma rede social, Paulo Henrique Hemm, comunicou que deixou o Cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar, após 38 anos de efetivo serviço em prol da Segurança das Pessoas, segundo ele, como entrou, pela porta da frente.
“Sigo na esperança que a Segurança Pública seja realmente tratada como merece. Segurança tem pressa com efetividade, não com meros discursos”. Para o coronel, a Segurança Pública realmente necessita que investimentos aconteçam, que haja uma política de enfrentamento, que se promova a cultura da prevenção. Mas principalmente que, de fato, ocorra a valorização do Policial. “E valorização não se faz com equipamentos, isso são ferramentas. Se faz com respeito e com ações que os fortaleçam, que os respaldem. Que os assegurem. Se assim não o fizerem, continuarão preocupados em retirar o carrapato do gado e não em impedir que ele nasça”, defende o policial.
Hemm lembrou na nota dos policiais que hoje estão em cadeiras de rodas ou numa cama de hospital, do Policial oprimido por Leis penais hipócritas e injustas, do Policial que sai diariamente as ruas para combater o crime e preservar a ordem. Que leva tiro, que acolhe, que assiste, que defende. Segundo ele o policial vê esvair seus esforços quando o marginal que cometeu um delito contra um cidadão volta ao convívio social no mesmo dia, ou o prende no dia posterior cometendo um novo delito.
O oficial PM afirma que mesmo assim o policial não perde o entusiasmo, que é devotado e se dedica até o último alento, disposto a ir às últimas consequências para proteger as pessoas, e se entristece em saber que no ciclo dessa impunidade quem é penalizado é o Cidadão. Por último, Hemm lembro que é preciso mudar. “Ainda há tempo de mudar, e a população clama por mudanças”, finalizou.