Análise da água testou negativo para mosquito da dengue em Cachoeira

Após os moradores de Porto Vitória levantarem a preocupação com a água parada nas corredeiras do Iguaçu, como possíveis criadouros para o Aedes aegypti, o Secretário de Saúde, Davi Geisler, comentou nesta quarta-feira, 22, que foram coletadas amostras da água para análise laboratorial. A ação foi conjunta com a equipe da saúde de União da Vitória.

“A coleta aconteceu não apenas nas corredeiras do Iguaçu, mas sim por toda a Cachoeira. Foram várias amostras de larvas enviadas para análises e o ambiente não é favorável para proliferação do Aedes aegypti”, explica Davi.

Segundo o secretário, as larvas identificadas foram do pernilongo comum, chamado de culex, e não para o mosquito da dengue.

“Então não há possibilidade de contaminação ali”, afirma.

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Corredeiras

Esses potenciais criadouros do mosquito da dengue apareceram com mais intensidade em decorrência da estiagem que já castiga o Paraná. O Estado vive a pior estiagem desde que o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) começou a monitorar as condições do tempo, em 1997. A baixa precipitação já dura dez meses.

Levantamento do Simepar apontou que nove das maiores cidades paranaenses, de quase todas as regiões do Estado, tiveram chuvas bem abaixo da média histórica entre junho de 2019 e março de 2020.

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