Uma moradora de Porto Vitória enviou fotos à reportagem do Portal Vvale e, em nome dos demais, retrata a preocupação com a água parada nas corredeiras do Iguaçu, como possíveis criadouros para o Aedes aegypti. A moradora esteve no local na Sexta-Santa, 12 de abril.
Esses potenciais criadouros do mosquito da dengue apareceram com mais intensidade em decorrência da estiagem que já castiga o Paraná. O Estado vive a pior estiagem desde que o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) começou a monitorar as condições do tempo, em 1997. A baixa precipitação já dura dez meses.
Levantamento do Simepar apontou que nove das maiores cidades paranaenses, de quase todas as regiões do Estado, tiveram chuvas bem abaixo da média histórica entre junho de 2019 e março de 2020.
Contra a dengue
A cidade de Porto Vitória já adota medidas de prevenção contra a dengue, com ações educativas, juntamente dos agentes de saúde de casa em casa.
O Secretário de Saúde, Davi Geisler, disse que ainda nesta sexta-feira, 17, irá agendar uma conversa com a equipe do setor de epidemiologia da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, para saber quais medidas os profissionais de lá, vem tomando para enfrentar o problema também registrado nas Cataratas do Iguaçu.
“É muita pedra exposta em decorrência da estiagem e com isso favorece a formação de poças d’água no local. Vamos tomar as providências”, diz.
Casos
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou, no boletim do dia 7 de abril deste ano, nove mortes por conta da dengue, e registrou 14.527 novos casos. Além disso, 12 municípios entraram para a lista de localidades em epidemia, totalizando 189 cidades nessa situação – outras 33 estão em alerta. O Paraná já soma mais de 102 mil casos e 78 mortes pela dengue desde agosto do ano passado.