Todos os meses, uma das equipes do programa Cidade Limpa e Solidária realiza o recolhimento de lixo nas vias de acesso a Irineópolis. Encontrados em quantidades cada vez maiores, itens como roupas, latas e embalagens poluem os espaços públicos e podem se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, Zika e Chicungunya.
Uma das coordenadoras do programa, Ana Paula Kozowski conta que, em média, são recolhidos entre oito e dez sacos de lixo somente no acesso secundário e Km7. Entre os itens mais descartados estão as latas de cerveja e refrigerante. “A gente tem encontrado bastante lixo nas vias públicas. No mês de janeiro pedi para o pessoal do programa para a gente ter uma base de quantas latinhas foram recolhidas na BR, foram 129 latinhas no Km7 e 84 no acesso secundário”, conta Ana Paula.
Considerada uma das 103 cidades catarinenses infestadas pelo Aedes aegypti, Irineópolis registrou 94 focos do mosquito no período compreendido entre janeiro de 2019 e janeiro de 2021. “O descarte correto do lixo é uma das maneiras de evitar a proliferação do mosquito. Estamos fazendo a nossa parte, limpando, recolhendo o que encontramos, mas precisamos da colaboração de toda a população para que o lixo tenha o destino correto e não tenhamos casos de dengue, zika ou chicungunya em nosso município”, enfatiza Ana Paula.