O Paraná registrou 26 novos casos de sarampo na última semana, de acordo com o último boletim da doença divulgado pela SESA (Secretaria de Estado da Saúde), nesta quinta-feira, 26. Até o último dia 21 de setembro, o estado contabilizou 39 pessoas com sarampo.
Além disso, 217 casos estão sob investigação e outros 37 foram descartados. A cidade de Curitiba é a que concentra o maior número de registros, com 28 casos confirmados, cinco descartados e 98 em investigação.
Os municípios com casos de sarampo confirmados são:
- Campina Grande do Sul, com 1 caso.
- Campo Largo, com 1 caso.
- Colombo, com 2 casos.
- Curitiba, com 28 casos.
- Fazenda Rio Grande, com 1 caso.
- Pinhais, com 1 caso.
- Ponta Grossa, com 1 caso.
- Maringá, com 2 casos.
- Rolândia, com 1 caso.
- Jacarezinho, com 1 caso.
Em relação a faixa etária, a maioria dos casos confirmados está entre 20 a 29 anos.
- 0 a 6 meses – 2 casos
- 10 a 19 anos – 5 casos
- 20 a 29 anos – 23 casos
- 30 a 39 anos – 2 casos
- 40 a 49 anos – 5 casos
- 50 a 59 anos – 2 casos
Sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro.
Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele.
Vacina
A vacina é a maneira mais eficaz de prevenir a doença.
Calendário de vacinação
- Dose zero: crianças entre seis e onze meses.
- Dose 1: aos 12 meses de vida com a vacina tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola).
- Dose 2: aos 15 meses com a vacina tetra viral (que previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora).
- A população com até 29 anos deve receber duas doses da vacina.
- Pessoas que estão no grupo com idade entre 30 e 49 anos basta ter o registro de uma dose.
- Acima dos 50 anos, a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal após a exposição com casos de suspeita da doença ou confirmados.
O Ministério da Saúde orienta que além de vacinar as crianças na faixa etária prioritária, a realização do bloqueio vacinal, ou seja, em situação de surto ativo do sarampo, quando identificado um caso da doença em alguma localidade, é preciso vacinar todas as pessoas que tiveram ou tem contato com o paciente em até 72 horas. Neste caso, não há necessidade de revacinação das pessoas que já foram vacinadas anteriormente e que tem comprovação vacinal.