Paraná registra segundo caso de sarampo

Paciente é um homem de 54 anos de Curitiba, que recentemente visitou duas regiões onde o vírus está circulando

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Atualizado há 5 anos

(Foto: Reprodução/Ministério da Saúde).
Capital do Estado não registrava caso da doença desde 1998 (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde).

Curitiba confirmou nesta terça-feira, 20, o primeiro caso de sarampo desde 1998. A informação foi confirmada Secretaria Municipal de Saúde. O vírus da doença não circulava na capital paranaense havia 21 anos.

A prefeitura informou que se trata de um caso importado. O paciente está internado. O homem tem 54 anos de idade e visitou recentemente duas regiões onde o vírus está circulando: São Paulo e estados da região norte.

Com esta confirmação, sobe para dois o número de casos de sarampo registrados no Paraná. A primeira notificação aconteceu no dia 7 de agosto, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.

Medidas de precaução foram tomadas nos dois casos: isolamento e “bloqueio vacinal” – que envolve o tratamento de todas as pessoas que tiveram contato com os doentes.

O Ministério da Saúde orienta que as pessoas se vacinem com pelo menos 15 dias de antecedência antes de viajarem para locais onde a doença está em circulação. A medida se aplica, agora, aos municípios de Curitiba e Campina Grande do Sul.

Pelo calendário regular, as duas doses obrigatórias da vacina devem ser aplicadas aos 12 meses (tríplice viral) e depois aos 15 meses (tetra viral). O ciclo completo previne sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Vacina contra o sarampo

O Ministério da Saúde determina que a vacina seja aplicada em crianças de 6 a 11 meses que forem viajar às localidades com surto ativo da doença.

Diante das duas confirmações no Paraná e do surto existe no Brasil, sobretudo no estado de São Paulo, a SMS reforçou o alerta para de vacinação contra o sarampo. O apelo é feito especialmente às pessoas que vão viajar. Nestes casos, a faixa etária com indicação da vacina é ampliada para todos com idades entre 6 meses aos 59 anos.

“O sarampo é uma doença mais transmissível que a gripe, por isso reforçamos a necessidade de se manter a vacinação em dia”, disse a secretária da Saúde, Márcia Huçulak.

As vacinas estão disponíveis gratuitamente em 110 unidades básicas de saúde. Veja aqui os endereços e os horários de funcionamento.