Bebê esquecido em carro ficou trancado por cerca de cinco horas

·
Atualizado há 2 meses

Segundo o delegado responsável pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de Canoinhas (DPCAMI), Vinícius Ferreira, um inquérito foi instaurado para apurar a causa da morte de uma criança de um ano e sete meses nesta quarta-feira (13), em Canoinhas.

A mãe da criança, de 35 anos, foi ouvida preliminarmente nesta quarta. Bastante desesperada, ela contou que saiu de casa logo após o almoço levando o filho na cadeirinha no banco traseiro do carro. Para ela, o bebê havia sido deixado no jardim particular no qual ela o deixava todos os dias antes de ir para seu trabalho no Centro de Apoio Psicossocial de Canoinhas (Caps).

Às 17h30, ao deixar o trabalho, a mulher foi apanhar a criança na escola. Contudo, foi informada pelas professoras que nesta quarta ela não havia deixado o filho no local. Desesperada, ela acabou encontrando a criança já morta na cadeirinha no banco traseiro do carro. Ela mesma correu para a Unidade Pronto Atendimento (UPA), mas nada mais poderia ser feito porque a criança já estava morta, com sinais de insolação na cabeça.

A Polícia Militar foi chamada e encaminhou a mulher e o pai da criança para a Delegacia. Segundo o delegado, a mãe disse ter sofrido um lapso. “A mãe está em estado e choque e já foi acolhida inicialmente pela psicóloga policial”, conta o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, segundo a mãe, a criança ficou cerca de cinco horas trancada no carro. “Vamos formalizar as diligências para confirmar o que ocorreu e excluir qualquer outra hipótese”, explica se referindo a sequência da investigação. Questionado se há possibilidade de a mãe ser indiciada por homicídio culposo, o que se comete sem a intenção, o delegado diz que “somente no final do inquérito policial posso avaliar isso”.

A criança deve ser sepultada nesta quinta-feira (14).