Polícia Rodoviária Federal está em estado de greve

Caso o governo não atenda as reivindicações PRF entra em greve no carnaval

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Atualizado há 8 anos

PRFXUVAX02A Polícia Rodoviária Federal (PRF) declarou estado de greve em todo país, na semana de comemoração das festas de final de ano. Os policiais rodoviários federais iniciam um movimento que reivindica reajuste salarial para a classe, além de outras pautas. O governo já apresentou uma proposta de reajuste, que não foi aceita pela categoria. A suspensão das negociações com o governo parecem que não surtiu efeito e o estado de greve, sequencia natural dos fatos, foi deflagrado. O movimento grevista declarou pelas redes sociais que os policiais rodoviários federais decidiram entrar em estado de greve, em consequência da suspensão das negociações com governo. O encerramento do diálogo aberto foi declarado na véspera dos festejos de natal e fim de ano em todos os estados do Brasil. De acordo com a organização do movimento, a greve pode ser decretada até o carnaval de 2016, caso não se chegue a um acordo com o governo.

Em União da Vitória, o Posto da Polícia Rodoviária, que tem cerca de 9 efetivos, trabalhava normalmente. No posto da BR 153, trabalham dois policiais por escala. Na manhã de ontem, os policiais não estavam no posto. Segundo uma pessoa que atendeu a reportagem, os rodoviários estavam na BR 476 a trabalho. A senhora que não se identificou, disse que não havia nenhum movimento de greve no posto. No entanto os dois policiais de serviço não foram localizados pela reportagem para se pronunciar sobre o assunto. Contudo segundo Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Paraná (Sinprf-PR), a PRF só está atendendo situações de acidentes.

Reivindicações

Os policiais rodoviários federais pressionam o governo por um plano que possa fortalecer a instituição e proporcionar a reestruturação da classe. Além disto, eles reivindicam a contratação de pessoal para ocupar cargos de caráter administrativo e um reajuste salarial que possa repor as perdas com a inflação. O governo acenou com a proposta de um aumento de 27,9%, sendo parcelado em até quatro anos, o que foi rejeitado pela categoria, sob a alegação de que o reajuste não seria suficiente para cobrir as perdas com a inflação. As negociações devem continuar, contudo, o governo ainda não sinalizou com nenhuma outra proposta. De acordo com a organização do movimento, caso as mesmas não avancem, será decreto greve geral da categoria a partir do carnaval de 2016.

Fotos: Piloto